terça-feira, 27 de março de 2012

Prática de exercícios pode ajudar a aumentar o salário


De acordo com pesquisa, quem pratica atividades físicas regularmente é mais comprometido, logo, tem maiores chances de ganhar maiores salários
Mais do que ajudar a manter a boa forma, a prática de exercícios pode também ser uma aliada na hora de conseguir um aumento de salário - é o que dizem os cientistas, com informações do jornal britânico Daily Mail.
Praticar corrida, natação ou levantamento de pesos na academia três vezes por semana pode aumentar sua renda em até 9%, eles concluíram. A boa notícia é que mesmo os que praticam exercícios moderados podem alcançar alguns benefícios neste sentido. Isso porque funcionários que se empenham a uma atividade regular são mais dedicados e determinados, diz a pesquisa.

O estudo avaliou dois questionários diferentes, respondidos por mais de 12 mil pessoas nos Estados Unidos. Os detalhes sobre os salários e frequencia com que os pesquisados vão à academia foram avaliados.

O estudo, liderado pela Cleveland State University, de Ohio, mostrou que os funcionários que praticam atividades sao mais propensos a trabalhar duro por conta dos benefícios físicos e psicológicos trazidos por essa postura ativa.

Para o doutor Vasilios Kosteas, envolvido no estudo, os impactos da atividade física na saúde do coração, peso do corpo e outras questões, têm ligação direta com a melhora da função mental, da condição psicológica e da elevação dos níveis de energia.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Postura errada provoca barriga e dores nas costas


A má postura cria uma pequena barriga abaixo do umbigo, pois provoca a perda do tônus muscular na região.
Sentar e andar com a postura correta não é apenas esteticamente mais bonito, como também pode evitar dores e lesões na coluna. Para quem se preocupa com a boa forma, vale ainda lembrar que a postura pode gerar barriga. É o que explica o fisioterapeuta e presidente da Sociedade Brasileira de RPG, Oldack Barros. "A má postura cria uma pequena barriga abaixo do umbigo, pois provoca a perda do tônus muscular na região", disse ele.
Segundo Barros, o abdômen é um músculo que precisa de contração e fortalecimento. Quando uma pessoa está com uma postura ereta, obriga a contração da barriga, explicou o profissional. Ele alertou ainda as mulheres que andam muito empinadas, jogam o bumbum para trás e, consequentemente, o abdômen para frente, tendem a ter uma barriga inteiriça causada pela má postura. Já aquelas que projetam o quadril e pescoço para frente, mas encolhem o bumbum, podem desenvolver a barriga abaixo do umbigo.

Outro problema postural é a linha do olhar abaixou ou acima do adequado. "O certo é seguir uma linha que vai do ouvido até o nariz e manter o olhar horizontal. Temos uma visão panorâmica, conseguimos ver o que está abaixo, acima e aos lados mesmo mantendo o olhar para frente", explicou ele. Um dos sintomas sentidos por quem tem este problema é dor forte no pescoço. 
No dia a dia, são diversos os momentos em que as pessoas ficam em uma postura inadequada. Um exemplo é ao sentar na cadeira para usar o computador. "Quem senta sobre o sacro do bumbum, na última vértebra da coluna, força uma cifose em um local de lordose e muda a curvatura da coluna. A posição favorece o aparecimento de hérnia de disco", disse o fisioterapeuta. 
Já os indivíduos que sentam em posição "corcunda" podem sofrer o achatamento das articulações do ombro e ter dificuldade para estender os braços para cima e lados. O ideal é sentar a 90°, segundo Barros. E, para isso, o abdômen precisa estar contraído. "Os problemas não surgem imediatamente, às vezes só anos depois ele se propaga. Dez anos depois a pessoa vai sentir os efeitos", exemplificou. 
Diagnóstico de tratamentos
A dor nas costas, depois da na cabeça, é a que mais atinge a população, de acordo com o ortopedista especialista em fisiatria Farhad Shayani. "É uma das maiores epidemias do mundo para mim", disse ele. A má postura, segundo o médico, pode ser causada por mircrotraumas na coluna e articulações que impedem a pessoa em ficar na posição correta por causarem dor. "A pessoa senta com má postura para se sentir confortável", explicou.

O método de Shayani é investigar a origem da dor. Fazer "um Raio-X" está longe do ideal, segundo ele, o exame mostra apenas fraturas. A tomografia computadorizada e ressonância são procedimentos fundamentais para o diagnóstico, citou o ortopedista. "As pessoas são mal orientadas, tomam analgésicos e o problema continua lá", alertou ele sobre o perigo de um diagnóstico mal feito. 
Depois de descobrir o problema, Shayani aplica um dos tratamentos laboratoriais indicados. Ele afirmou que na maioria dos casos não é necessária cirurgia, inclusive nos pacientes com hérnia de disco. "Usamos agulhas especiais para atingir o ponto da dor e tratar", resumiu ele. Após ocorrer a cicatrização do trauma, Shayani recomenda a prevenção para manter a estrutura da coluna adequada que pode ser encontrada com tratamentos posturais.

8 problemas de saúde que fazem engordar


Muitas vezes, emagrecer esbarra em questões ligadas à saúde. Veja os problemas e hábitos que faclitam o gano de peso e algumas soluções.
1. Células inflamadas
Quem não vive sem pão francês, arroz, massa e açúcar, carne vermelha, queijos amarelos e pratos industrializados demora mais para chegar ao peso desejado, isso não é novidade. O problema é que, calorias à parte, esses alimentos são inflamatórios, como avisa a nutricionista Roseli Rossi, de São Paulo. "Incluí-los no cardápio de todo dia, mesmo em pequenas quantidades, significa nutrir os adipócitos, células que armazenam gordura", fala. Num mecanismo de autodefesa, eles acabam produzindo adipocinas, substâncias com alto poder inflamatório que tomam conta de boa parte das células do corpo e levam à formação da indesejada gordura branca, aquela que acumula na barriga, no culote e no bumbum.

A saída: comer mais peixes de água fria, como salmão, atum, bacalhau e sardinha. Eles estão lotados de gorduras poli-insaturadas, como o ômega 3, inimigo número 1 de inflamações. Para reforçar esse exército anti-inflamatório, consumir também aveia, linhaça e chia (semente riquíssima em nutrientes), além de maçã e leguminosas (feijão, lentinha, grão-de-bico). Todos esses alimentos têm substâncias com ação antioxidante e, como são ricos em fibras, diminuem a velocidade de absorção do açúcar pelo sangue. Isso evita a produção excessiva de insulina, o acúmulo de gordura e a inflamação das células.
2. Emoções descontroladas
Todo mundo já passou por isto: na hora da tristeza, do stress, da dúvida ou da ansiedade, quando vem aquele nó na garganta, quase nada funciona melhor para aliviar a angústia do que comer. Estudos sugerem que nessas situações-limite, quando se está a um passo do descontrole, o organismo ativa um gene que provoca a larica pelas comidas engordativas. Nessas horas, a pessoa é capaz de fazer tudo por um docinho, algo gordo, ou simplesmente devora tudo o que tiver pela frente. Isso acontece porque o açúcar e a gordura acionam o centro de recompensa do cérebro, que libera dopamina e manda o baixo-astral embora no ato.
A saída: buscar outras formas de atingir o centro de recompensa do cérebro, que responde pelo prazer e pelo bem-estar, e de aliviar a tensão. Malhar, meditar, se envolver em um hobby que faça a pessoa se sentir bem e até transar, são maneiras de se fazer feliz sem descontar no peso.
3. Tireoide em pane
Essa glândula, localizada no pescoço, produz dois hormônios (T3 e T4) que regulam o organismo - dos batimentos do coração ao trabalho do intestino, o raciocínio e a força muscular. Outra glândula, a hipófise, que fica na base do cérebro, secreta o TSH, que estimula a tireoide a fabricar T3 e T4. Quando ela produz esses hormônios em quantidade insuficiente, ocorre o hipotireoidismo, que deixa o corpo inteiro mais lento, inclusive o metabolismo - daí a dificuldade para emagrecer. "A doença também está relacionada à retenção de sal e água, que levam ao famoso inchaço", observa a endocrinologista Carolina Mantelli Borges, de São Paulo. "A mulher com hipotireoidismo ganha, em média, de 3 a 5 quilos em um ano."

A saída: "Um exame de sangue comum pode medir os níveis de TSH no organismo. Se houver alteração, o médico indica fazer a reposição hormonal", explica a endocrinologista. De maneira geral, o controle do hipotireoidismo consiste em tomar diariamente um comprimido com hormônio tireoidiano sintético, com dosagem orientada pelo endocrinologista de acordo com os resultados do exame de sangue. "O inconveniente é que o tratamento, na maioria das vezes, precisa ser mantido por toda a vida para regular a tireoide e prevenir o retorno dos sintomas", fala Carolina.
4. Stress demais
Quando a rotina de trabalho está alucinante, a relação não vai bem ou as contas não fecham no fim do mês - ou, pior, tudo isso junto -, é bem possível que quem acabe pagando o pato é o peso. Isso porque, nos momentos de alta tensão, o organismo é bombardeado por cortisol, adrenalina e noradrenalina, substâncias que levam ao acúmulo de gordura corporal. Para piorar, elas derrubam o ritmo do metabolismo, o que dificulta o gasto de energia. Fora que, no impulso de aplacar a tensão, é comum cair de boca nos doces e nas comidas engordativas. E, com o corpo trabalhando mais devagar, o resultado é conhecido: quilos extras na balança.
A saída: em primeiro lugar, encontrar a origem do seu stress - o trabalho, o relacionamento, a falta de grana? Então, analisar formas de aliviá-lo, sabendo que provavelmente terá de fazer mudanças no estilo de vida, como começar a malhar: a atividade física é uma poderosa válvula de escape das tensões, pois estimula a liberação de substâncias que aumentam o bem-estar e melhoram o humor. Enquanto se exercita, a cabeça também fica mais relaxada, o que favorece a reflexão sobre as questões que geram preocupação.

5. Pílula errada
A reação ao anticoncepcional é bem individual - algumas mulheres têm queixas como ganho de peso, pele oleosa e alteração da libido depois que começam a tomar, mas outras não sentem mudança alguma. Os especialistas esclarecem que o principal vilão para quem reclama que engordou é o estrógeno, hormônio presente em alguns medicamentos. Ele pode levar à retenção de líquido (e não gordura) e dificultar a eliminação, o que provoca inchaço e reflete na balança.

A saída: muitas vezes, é necessário experimentar pílulas de marcas e dosagens diferentes até encontrar uma que combine com a pessoa e não ofereça efeitos colaterais negativos. As mais modernas costumam ter menos impacto sobre o peso do que as antigas, pois trazem doses menores de estrógeno e, portanto, não causam tanta retenção hídrica. O ginecologista vai poder indicar as melhores alternativas.
6. Alergia a alimentos
Não estamos falando de comidas que desencadeiam, pouco depois de ingeridas, erupções na pele, coceira, cólicas... A alergia que faz engordar acontece mais tarde: com o tempo, a pessoa nota que o ponteiro da balança subiu sem motivo aparente. Isso acontece por causa da imunoglobulina G, o anticorpo que ativa as células de defesa nos processos alérgicos e provoca, como efeitos colaterais perversos, a retenção hídrica e o armazenamento de gordura. Além disso, ocorrem grandes flutuações na glicemia, a taxa de açúcar no sangue. Num piscar de olhos, ela vai de alta para baixa. "Essa é a hipoglicemia, uma manifestação de mau funcionamento do pâncreas, frequentemente causada por alergia alimentar", diz Tamara Mazaracki, nutróloga do Rio de Janeiro. O baixo nível de açúcar no sangue vem acompanhado de fraqueza, fome, aí a necessidade de comer de novo...
A saída: "Ironicamente, os alimentos que temos vontade de comer, em geral, são também os que mais provocam alergia", alerta a nutróloga. Aqui os vilões são leite e laticínios, glúten (a proteína do trigo), soja e ovo, além dos corantes presentes nos alimentos industrializados. Quem se encaixa na descrição acima deve procurar um nutricionista para identificar o alimento que provoca a alergia. O suspeito deve sair do cardápio por 30 dias, tempo necessário para que seu organismo fique livre dos efeitos negativos dele.
7. Hormônios desregulados
Nas mulheres, não se sabe com certeza se é a síndrome dos ovários policísticos que leva ao ganho de peso ou o sobrepeso que provoca a síndrome, mas é fato que engordar sem razão (e ter dificuldade para emagrecer) é um dos sintomas desse transtorno feminino. Para o ginecologista Domingos Mantelli Borges Filho, de São Paulo, a explicação é que a síndrome desregula os hormônios. "A mulher pode desenvolver resistência à insulina", explica. Isso significa que o pâncreas passa a produzi-la em maior quantidade para colocá-la dentro das células. E quanto mais insulina sobrar na corrente sanguínea, maior é a fome e o sacrifício para fechar a boca. "Para piorar, o aumento da insulina no sangue desequilibra dois hormônios da hipófise, o LH e o FSH, responsáveis pelo controle dos ovários, o que aumenta ainda mais o risco de ganhar peso", acrescenta Domingos.
A saída: não existe cura para a síndrome, mas tratamento, sim, que geralmente é por meio de pílula anticoncepcional para corrigir o desequilíbrio hormonal. Sinais que podem indicar o problema: além de engordar sem motivo aparente, a pele fica mais oleosa, a menstruação desregulada, crescimento de pelos em lugares esquisitos (como rosto, barriga e seios). Nesse caso, deve-se procurar o ginecologista, que vai confirmar o diagnóstico e apontar o tratamento adequado.

8. Sono ruim
A qualidade do descanso está diretamente ligada à ação dos hormônios grelina (que diminui a sensação de fome) e leptina (que dá o sinal de saciedade) no organismo. Quando a pessoa dorme bem e o suficiente, ele produz mais leptina e menos grelina, o que mantém o apetite sob controle. Quando se passa a noite em claro ou dorme mal, porém, a gangorra hormonal se inverte - sobe a grelina e desce a leptina. Resultado: ataques de gula durante a noite que fica acordada e no dia seguinte, o que inflaciona a cota ideal de calorias.
A saída: não se obrigar a dormir oito horas toda noite se a pessoa fica bem com menos, afinal, está mais do que provado que a necessidade de sono varia de um indivíduo para outro. O que importa é a qualidade do repouso, ou seja, dormir a noite inteira, acordar descasada e render no dia seguinte. Para isso, algumas atitudes ajudam: fazer atividade física, transformar o quarto em um lugar tranquilo e gostoso, evitar café e muito tempo no computador perto da hora de ir para a cama, por exemplo.
Além disso, estudos indicam que trabalhar à noite engorda

Ninguém está livre de ter que ficar até mais tarde no escritório ou levar trabalho para casa e terminar na madrugada de vez em quando, mas fazer disso um hábito é uma armadilha para quem quer manter o peso, como comprovou um estudo liderado pelo endocrinologista Bruno Geloneze, do Laboratório de Investigação em Metabolismo e Diabetes da Unicamp. Além de sofrer o stress associado ao excesso de tarefas (que aumenta a produção de cortisol e leva ao acúmulo de gordura), o organismo de quem sacrifica o sono e trabalha até altas horas perde a capacidade de reconhecer os sinais de fome e de saciedade e, com isso, o controle do que come nessas horas extras. "Observamos que, mesmo depois de uma refeição, a produção de grelina não cai, nem a de xenina aumenta, em quem trabalha à noite", explica Bruno.

terça-feira, 6 de março de 2012

Bolsa de mulher: peso em excesso afeta ombros, coluna e articulações

Limite de carga é determinado pela capacidade física, dizem especialistas.



O que é indispensável na bolsa de uma mulher? Além de documentos, dinheiro e celular, a lista certamente incluirá mais uma série de itens: maquiagem, álcool gel, lenço, perfume, escova de cabelo, bloquinho de anotações... Tudo depende do estilo dela. Pois há um fator mais importante a considerar, alertam os médicos: o peso. Quem carrega bolsa pesada demais pode ter problemas relacionados à má postura, além de tendinites, hérnia de disco ou desgaste dos discos da coluna.
— O desconforto postural é o primeiro sinal de que há algo errado — diz o ortopedista Marcus Vinicius Galvão Amaral, do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into). — Se há dor prolongada por dia, o momento é de controlar a ansiedade feminina no que diz respeito àquela velha história de que tudo é necessário.
Os ombros e a coluna são as regiões mais prejudicadas, mas pescoço, braços, quadris e pernas podem ser afetados devido à pressão nas articulações. E, diferentemente do que se diz sobre as mochilas, que devem ter no máximo 10% do peso do usuário, no caso das bolsas a tiracolo o mais importantes são o preparo e a resistência de quem as carrega.
— É o mesmo princípio do treinamento de atletas. É preciso de condicionamento para suportar determinada carga. E, para isso, o exercício físico é ideal — diz o médico.
Usar bolsas transpassadas, que ajudam a distribuir melhor o peso pelo corpo, e optar por modelos menores, que ajudarão a limitar os pertences, são algumas dicas do ortopedista para evitar danos provocados pelo peso excessivo. Galvão acrescenta que o ideal é a bolsa ficar no máximo na altura da cintura, para evitar ainda mais problemas.
— A bolsa com a alça muito longa atrapalha até o ato de andar, porque fica esbarrando nas pernas. E o fato de a mulher levar mais peso do que deveria pode causar, além de desconforto, danos aos discos vertebrais, inclusive hérnias, tendinites de repetição e graves dores lombares. No caso de adolescentes, pode agravar escoliose — alerta o ortopedista