terça-feira, 20 de setembro de 2011

Café da manhã repõe energia e ajuda a aumentar o rendimento intelectual

O café da manhã é uma refeição fundamental para despertar, começar bem o dia e acelerar o metabolismo. Mas muitos brasileiros pulam essa parte, vão direto para o trabalho e “enganam o estômago” até a hora do almoço.

Para destacar os benefícios do café da manhã, que neste feriado de 7 de setembro pode ser tomado com mais calma, o Bem Estar desta quarta-feira recebeu o endocrinologista Alfredo Halpern e o nutrólogo e pediatra Mauro Fisberg.

Os médicos falaram sobre as características ideais do primeiro prato do dia e como esse hábito se forma ainda na infância. Também explicaram por que ficar muito tempo em jejum pode engordar, ao invés de emagrecer. Isso ocorre porque a grelina, hormônio da fome, aumenta muito em longos períodos de privação alimentar, e aí as pessoas comem mais depois, para compensar.
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De Norte a Sul do Brasil, o cardápio do café da manhã varia muito. Os repórteres das afiliadas da Globo foram conferir o que a população serve à mesa assim que acorda. Em uma enquete aqui no nosso site, perguntamos o que não pode faltar: o pão venceu, com 26% dos votos. Logo em seguida vieram o café e o leite, com 25% e 23%, respectivamente.

As frutas ficaram com 8% da preferência, os biscoitos com 5%, o suco com 4% e os cereais com 3%. Iogurte e queijo/embutidos ficaram com 2% cada. E por último, com 1%, apareceram carne e ovos.

Pular o café pode piorar trabalhos durante a manhã, por diminuir o desempenho intelectual e a resistência no caso de uma atividade física. Os hábitos alimentares se formam quando o indivíduo ainda é pequeno, por isso é importante incentivar os menores a ampliar o paladar e provar várias opções de alimentos.

Ao longo da infância, as necessidades nutricionais de vitaminas e minerais são maiores, principalmente por causa do crescimento. Nessa fase, portanto, as deficiências podem ser mais frequentes e suas consequências, mais sérias. Além disso, a fome diminui a habilidade da criança em responder aos estímulos ambientais, prestar atenção e obter informações.

Diversos estudos mostram que, ao não fazer o desjejum, perde-se a oportunidade de consumir micronutrientes, o que não é compensado em outras refeições e pode causar prejuízos ao crescimento e ao desenvolvimento.

O leite e seus derivados são as principais fontes de cálcio, mas o consumo fica muitas vezes restrito a um copo de leite no café da manhã. Nas outras refeições, a ingestão costuma ser muito baixa ou até inexistente.

Na infância e na adolescência, o cálcio contribui para a formação de ossos mais fortes e resistentes, prevenindo a osteoporose e possíveis fraturas na vida adulta. Além disso, a substância participa de várias outras funções no organismo, como divisão celular, contração muscular e transmissão de impulsos nervosos.

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