Pelo menos 15% dos diabéticos deverão apresentar úlceras nos pés e de
14% a 24% desses terão feridas crônicas que podem levar à amputação,
segundo estudo da Associação Médica Americana de Podiatria. E cerca de
50% dos que sofreram amputação correm risco de morrer em cinco anos.
Para tentar reduzir esses números, similares no Brasil, a Sociedade
Brasileira de Angiologista e de Cirurgia Vascular (SBACV) distribui o primeiro manual de atenção integral ao pé diabético.
Com 40 páginas, os 10 mil exemplares serão entregues aos especialistas
que trabalham com diabéticos, com o objetivo de ajudar no diagnóstico e
na orientação precoce de problemas nos pés.Além do livreto, a
SBACV reitera junto ao Ministério da Saúde a proposta de implantação de
um programa de profilaxia da doença em toda a rede pública, entregue em
outubro pessoalmente ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Implantado
no Rio de Janeiro entre os anos de 2002 e 2003, o programa reduziu em
50% a amputação de coxa e pernas de pacientes diabéticos até 2006.
Também foram criados centros especializados no tratamento do pé
diabético, levando à redução de 90% de internação na rede pública.
-
Infelizmente, o programa foi descontinuado e os índices de amputação
voltaram ao que eram antes do programa - conta o cirurgião vascular
Jackson Caiafa, coordenador de programas sociais da SBACV e responsável
pelo projeto no Rio. A meta da proposta entregue ao ministro é reduzir
50% das amputações no país em três anos.
Um levantamento da
regional Rio da SBACV em hospitais municipais mostrou que o número de
amputações vem crescendo anualmente. Em 2008 houve 914 amputações,
enquanto em 2009, o número subiu para 935 amputações. Observando apenas o
mês de janeiro de 2008, 2009 e 2010, para comparação, observou-se
respectivamente: 31, 71 e 84 amputações. A amputação pode ser evitada
com medidas de acompanhamento da doença. De acordo com dados do Data/SUS
de 2005 a 2011, estima-se que o índice de amputações no Brasil seja de
42 mil ao ano.
Ainda segundo Caiafa, com uma equipe de atendimento
básico treinada para orientar diabéticos e também diagnosticar
precocemente feridas que não cicatrizam é possível reduzir
consideravelmente o número de internações.
- Nosso objetivo é
disseminar o conhecimento sobre a doença no atendimento básico visando a
diminuir o número de amputações de membros inferiores pela doença. De
forma geral em todo o país, o paciente já chega ao hospital em fase
muito avançada da doença, restando apenas como solução a amputação _
comenta o médico.
O médico Guilherme Pitta, presidente da SBACV,
diz que um dos problemas principais é o paciente não saber que sofre de
diabetes. Cerca de 50% dos diabéticos não são diagnosticados,
prejudicando assim a prevenção das consequências da doença que inclui,
entre outros, o pé diabético, a insuficiência renal com necessidade de
hemodiálise, um risco maior de infarto, e cegueira. O pé diabético é uma
doença que pode afetar nervos e a circulação sanguínea das pernas. A
lesão dos nervos pode causar formigamentos, agulhadas, queimação e até
insensibilidade dos pés.
Nos últimos dois anos, a SBACV realizou
uma série de mutirões no país a fim de conscientizar e também tratar
casos avançados de diabetes. A ação ocorreu no Rio de Janeiro, em
Itabuna (BA), Arapiraca (AL), Macapá (AP), João Pessoa (PB), Brasília,
entre outras cidades.
- Nesses eventos, percebemos que é preciso
uma intervenção urgente da gestão de saúde pública. O programa de
profilaxia vai gerar economia para o governo. Estudos americanos apontam
que o custo de uma internação de diabético com úlcera nos membros
inferiores varia de U$ 4.775 a US$ 14.881, enquanto que o valor do exame
de debridamento de calosidades sai por U$ 200 ao ano - diz Caiafa.
No
manual, a SBACV explica como prevenir machucados nos pés e quais os
exames necessários para diagnosticar o pé diabético. Esses pacientes
podem perder a sensibilidade dos pés e, assim, a atenção ao pé deve ser
redobrada. O material é todo ilustrado com imagens reais e no final há
um exercício para verificar se o leigo entendeu a mensagem. O PDF do
manual está disponível para consulta no site da Sociedade: www.sbacv.com.br.
O texto foi escrito pelos cirurgiões vasculares Jackson Caiafa, Aldemar
Castro, Cícero Fides, Vanessa Santos, Erasmo Simão da Silva e Cid
Sitrângulo Jr.; e revisado por Pitta e pelo secretário geral, Marcelo
Araújo.
Os médicos lembram que os diabéticos devem examinar
diariamente os seus pés e ter cuidados com bolhas, rachaduras e
ressecamentos. Nunca devem andar descalços, mesmo em casa, nem remover
calos ou verrugas com curiosos e pedicures sem treinamento. Uma dica é
aplicar diariamente uma loção ou creme hidratante nos pés, lembrando de
retirar o excesso e não usar cremes entre os dedos. Quem já sofre com pé
diabético, não deve fazer compressas nos pés, nem quente, fria e
gelada; deve usar meias sem costuras ou com as costuras para fora; não
remover as cutículas das unhas dos pés; não usar sandálias com tiras
entre os dedos e precisa enxugar bem entre os dedos, entre outros
cuidados.
Além do programa do pé diabético, a SBACV entregou ao
Ministério da Saúde uma sugestão de programa de profilaxia das varizes,
outro problema grave nos centros de atendimento público. De acordo com
médicos, as filas para cirurgia de varizes no SUS só crescem. Em Rio
Branco, no Acre, quando aconteceu o Mutirão de Varizes da SBACV, em
novembro, a fila contava com 250 pacientes. A estimativa da Sociedade é
que as varizes atingem cerca de 50% das mulheres e 37% dos homens.
O
principal fator de risco para varizes é a hereditariedade. Mas estudos
vêm mostrando que outros fatores têm contribuído para seu surgimento,
tais como obesidade (o sobrepeso aumenta a pressão sobre as veias e
dificulta o retorno venoso); sexo (as mulheres são mais propensas devido
a fatores hormonais); idade (quanto mais velho, maior a chance);
sedentarismo (o movimento das pernas é muito importante para bombear o
sangue das veias e facilitar o retorno do sangue para o coração);
reposição hormonal ou pílulas anticoncepcionais. Em casos graves, as
varizes podem gerar eczemas, dermatite, flebite, trombose, escurecimento
da pele, hemorragias e úlceras.
Este blog tem como objetivo trocar experiências na área de Educação Física e compartilhar vivências que contribuem para nosso bem estar físico e mental.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
7 atitudes improdutivas na academia
Não é falta de ir à academia, nem de dedicação aos exercícios. Mas tem
gente que não consegue resultados, por mais que se “esforce” na
malhação.
É como “correr atrás do vento”, ou seja, gastar energia e tempo em treinos ineficientes ou com atitudes que não combinam exatamente com a boa forma.
Veja a seguir situações improdutivas na academia e dicas de como tornar o treino melhor.
1. Fazer musculação com grandes intervalos entre as séries
A pessoa vai para a academia e segue a planilha “direitinho”. Acontece que, como também não abre mão de fazer “social”, entre uma série e outra ela conversa calmamente com o amigo, com o treinador, bebe água, se olha no espelho... “Para que o treino funcione é importante que se respeite os intervalos entre as séries de musculação. Em média os intervalos são de 30 a 45 segundos”, diz Pucci. “Musculação precisa estar adequada tanto às cargas e números de exercícios quanto a tempo e tipo de recuperação. Como não existe um padrão que se encaixe a todos, é sempre necessário a orientação de um profissional qualificado para não jogar dinheiro e nem tempo fora”, completa Everton.
2. Ficar na esteira por 1h30 na velocidade de 4km/hora
Tem quem se ache o máximo fazendo 1h30 de caminhada. Só que no ritmo de 4km por hora, para conversar com o amigo na esteira ao lado, não dá... “A intensidade do exercício é importante. Não adianta longos períodos na esteira ou em qualquer outro aparelho em baixa intensidade. O importante é usar um parâmetro como indicador da intensidade do esforço. O melhor e mais usado é o frequencímetro, que mede a frequência cardíaca (FC) durante o exercício. O treino deve ser baseado na FC”, sugere o personal trainer da Competition.
3. Fazer musculação e atividade aeróbica quando dá vontade
Às vezes o indivíduo sai para correr às terças e quintas, às vezes faz musculação às quartas. Algumas semanas não faz nada. Em outras, faz tudo, todos os dias... Ou seja, não se tem dia fixo para os exercícios. É difícil ter bons resultados sem uma rotina de treinos, descanso e alimentação, dizem os especialistas. Alguma rotina há que se ter: que seja meia hora de manhã – faça desse o momento sagrado do seu dia para os exercícios.
4. Treinar todos os dias, mesmo exausto
A pessoa leva tão ao pé da letra a necessidade de atividade física que para ela a palavra descanso não existe no dicionário. Mesmo sem dormir direito ou doente, marca presença na academia. “Uma opção para quem não para é procurar atividades que promovam relaxamento, como alongamento e ioga”, diz Everton.
5. Tornar a musculação mais “fácil”
Pegar leve no peso ou exercitar-se na postura errada, não sentindo esforço, é quase como não fazer nada. “Para a musculação realmente funcionar, deve ser respeitado às limitações físicas de cada um, adequar as cargas de cada exercício e aumentar o peso de acordo com as adaptações geradas”, explica o personal da Competition.
6. Não variar o treino
Todo dia, ele faz tudo sempre igual: 10 minutos de esteira, seis séries para membros superiores, seis séries para membros inferiores, sempre nos mesmos equipamentos, com os mesmos pesos... “À medida que a pessoa se adapta às cargas, o treino deixa de gerar melhora e a evolução física tende a estagnar. É importante variar os estímulos de carga, intervalos, métodos e exercícios que trabalhem vários grupos musculares”, diz Everton.
7. Usar roupas inadequadas
Acreditando que suar mais é sinônimo de emagrecer, a pessoa vai para a academia encapotada. Ou vai com uma roupa muito decotada, justa, que pode revelar mais do que deveria, provocando incômodo e mal-estar a ponto de não conseguir realizar o exercício direito. Os professores orientam que a roupa deve ser confortável e favorecer a ventilação, além de proteger do contato direto com aparelhos na musculação para evitar o surgimento de doenças de pele.
É como “correr atrás do vento”, ou seja, gastar energia e tempo em treinos ineficientes ou com atitudes que não combinam exatamente com a boa forma.
Veja a seguir situações improdutivas na academia e dicas de como tornar o treino melhor.
1. Fazer musculação com grandes intervalos entre as séries
A pessoa vai para a academia e segue a planilha “direitinho”. Acontece que, como também não abre mão de fazer “social”, entre uma série e outra ela conversa calmamente com o amigo, com o treinador, bebe água, se olha no espelho... “Para que o treino funcione é importante que se respeite os intervalos entre as séries de musculação. Em média os intervalos são de 30 a 45 segundos”, diz Pucci. “Musculação precisa estar adequada tanto às cargas e números de exercícios quanto a tempo e tipo de recuperação. Como não existe um padrão que se encaixe a todos, é sempre necessário a orientação de um profissional qualificado para não jogar dinheiro e nem tempo fora”, completa Everton.
2. Ficar na esteira por 1h30 na velocidade de 4km/hora
Tem quem se ache o máximo fazendo 1h30 de caminhada. Só que no ritmo de 4km por hora, para conversar com o amigo na esteira ao lado, não dá... “A intensidade do exercício é importante. Não adianta longos períodos na esteira ou em qualquer outro aparelho em baixa intensidade. O importante é usar um parâmetro como indicador da intensidade do esforço. O melhor e mais usado é o frequencímetro, que mede a frequência cardíaca (FC) durante o exercício. O treino deve ser baseado na FC”, sugere o personal trainer da Competition.
3. Fazer musculação e atividade aeróbica quando dá vontade
Às vezes o indivíduo sai para correr às terças e quintas, às vezes faz musculação às quartas. Algumas semanas não faz nada. Em outras, faz tudo, todos os dias... Ou seja, não se tem dia fixo para os exercícios. É difícil ter bons resultados sem uma rotina de treinos, descanso e alimentação, dizem os especialistas. Alguma rotina há que se ter: que seja meia hora de manhã – faça desse o momento sagrado do seu dia para os exercícios.
4. Treinar todos os dias, mesmo exausto
A pessoa leva tão ao pé da letra a necessidade de atividade física que para ela a palavra descanso não existe no dicionário. Mesmo sem dormir direito ou doente, marca presença na academia. “Uma opção para quem não para é procurar atividades que promovam relaxamento, como alongamento e ioga”, diz Everton.
5. Tornar a musculação mais “fácil”
Pegar leve no peso ou exercitar-se na postura errada, não sentindo esforço, é quase como não fazer nada. “Para a musculação realmente funcionar, deve ser respeitado às limitações físicas de cada um, adequar as cargas de cada exercício e aumentar o peso de acordo com as adaptações geradas”, explica o personal da Competition.
6. Não variar o treino
Todo dia, ele faz tudo sempre igual: 10 minutos de esteira, seis séries para membros superiores, seis séries para membros inferiores, sempre nos mesmos equipamentos, com os mesmos pesos... “À medida que a pessoa se adapta às cargas, o treino deixa de gerar melhora e a evolução física tende a estagnar. É importante variar os estímulos de carga, intervalos, métodos e exercícios que trabalhem vários grupos musculares”, diz Everton.
7. Usar roupas inadequadas
Acreditando que suar mais é sinônimo de emagrecer, a pessoa vai para a academia encapotada. Ou vai com uma roupa muito decotada, justa, que pode revelar mais do que deveria, provocando incômodo e mal-estar a ponto de não conseguir realizar o exercício direito. Os professores orientam que a roupa deve ser confortável e favorecer a ventilação, além de proteger do contato direto com aparelhos na musculação para evitar o surgimento de doenças de pele.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Malhação é aliada contra cansaço
O dia ainda nem acabou, mas o cansaço
às vezes chega antes da hora e já decreta o fim do expediente. Um pouco de
indisposição é normal, mas quando o sintoma vira rotina isso compromete o
rendimento no trabalho, prejudica a concentração e até tira a graça das horas
de lazer.
Para combater o excesso de sonolência e desânimo fora de hora, muitos apelam para a farmacologia. Porém, estudos mostram que a prática regular de atividades físicas pode ser uma solução bem mais saudável e prazerosa.
“Uma pessoa que pratica entre 30 minutos e uma hora de exercícios diariamente tem muito mais disposição no dia a dia. Atividades físicas estimulam a liberação de endorfina, o que resulta em sensação de prazer. A pessoa vai sentir os benefícios disso o dia todo”, afirma Sidney Schapiro, especialista em ortopedia, traumatologia e medicina esportiva.
Uma pesquisa recente da Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos, relaciona os efeitos da prática regular de exercícios físicos com um dia a dia mais produtivo. Divulgada no periódico “Mental Health and Physical Activity”, a pesquisa, feita com 2.600 homens e mulheres entre 18 e 85 anos, mostra que aqueles que praticam 150 minutos semanais (30 minutos por dia) de algum esporte de intensidade moderada a pesada têm 65% menos cansaço durante o dia.
“Natação, hidroginástica, dança ou até uma longa caminhada no parque feitos com regularidade dão mais vigor no dia a dia. O hábito protege as articulações pelo corpo, melhora a qualidade do osso e previne contra doenças como osteosporose”, afirma Liege Mari, especialista em ortopedia, traumatologia e dor.
Fora do sofá
A escolha da modalidade é uma questão de gosto. De acordo com Sidney Schapiro, especialista em ortopedia, traumatologia e medicina esportiva, a pessoa tem que se sentir à vontade com o esporte que está fazendo. Segundo o profissional, existem muitas modalidades, por isso o melhor é variar. “Fazer exercícios de força, como musculação, além de alongamento, é ótimo para fortalecer os músculos. Se tiver tempo para combinar exercício de força com aeróbico melhor ainda”, diz Chapiro.
Atividade no cotidiano
Os pesquisadores da Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos, estudavam a relação entre atividades físicas e saúde cardiovascular, mas acabaram descobrindo efeitos positivos em outras áreas da saúde.
Depois de analisar diversos hábitos de um grupo de pessoas, como prática de exercícios, condições de saúde, relação com fumo e se dormiam bem, os médicos Paul D. Loprinzi e Bradley J. Cardinal concluíram que a prática regular de esportes combate o cansaço e a sonolência fora de hora.
Os resultados mostram que pessoas que praticam no mínimo 30 minutos de exercício por dia melhoram em 65% a qualidade do sono, têm 65% menos cansaço durante o dia, 68% menos cãibras quando dormem e 45% menos desatenção.
“O hábito de fazer exercícios físicos com regularidade também ajuda a amenizar dores crônicas, como cefaleia e dores musculares”, diz Liege Mari, especialista em ortopedia traumatologia e dor.
Para combater o excesso de sonolência e desânimo fora de hora, muitos apelam para a farmacologia. Porém, estudos mostram que a prática regular de atividades físicas pode ser uma solução bem mais saudável e prazerosa.
“Uma pessoa que pratica entre 30 minutos e uma hora de exercícios diariamente tem muito mais disposição no dia a dia. Atividades físicas estimulam a liberação de endorfina, o que resulta em sensação de prazer. A pessoa vai sentir os benefícios disso o dia todo”, afirma Sidney Schapiro, especialista em ortopedia, traumatologia e medicina esportiva.
Uma pesquisa recente da Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos, relaciona os efeitos da prática regular de exercícios físicos com um dia a dia mais produtivo. Divulgada no periódico “Mental Health and Physical Activity”, a pesquisa, feita com 2.600 homens e mulheres entre 18 e 85 anos, mostra que aqueles que praticam 150 minutos semanais (30 minutos por dia) de algum esporte de intensidade moderada a pesada têm 65% menos cansaço durante o dia.
“Natação, hidroginástica, dança ou até uma longa caminhada no parque feitos com regularidade dão mais vigor no dia a dia. O hábito protege as articulações pelo corpo, melhora a qualidade do osso e previne contra doenças como osteosporose”, afirma Liege Mari, especialista em ortopedia, traumatologia e dor.
Fora do sofá
A escolha da modalidade é uma questão de gosto. De acordo com Sidney Schapiro, especialista em ortopedia, traumatologia e medicina esportiva, a pessoa tem que se sentir à vontade com o esporte que está fazendo. Segundo o profissional, existem muitas modalidades, por isso o melhor é variar. “Fazer exercícios de força, como musculação, além de alongamento, é ótimo para fortalecer os músculos. Se tiver tempo para combinar exercício de força com aeróbico melhor ainda”, diz Chapiro.
Atividade no cotidiano
Os pesquisadores da Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos, estudavam a relação entre atividades físicas e saúde cardiovascular, mas acabaram descobrindo efeitos positivos em outras áreas da saúde.
Depois de analisar diversos hábitos de um grupo de pessoas, como prática de exercícios, condições de saúde, relação com fumo e se dormiam bem, os médicos Paul D. Loprinzi e Bradley J. Cardinal concluíram que a prática regular de esportes combate o cansaço e a sonolência fora de hora.
Os resultados mostram que pessoas que praticam no mínimo 30 minutos de exercício por dia melhoram em 65% a qualidade do sono, têm 65% menos cansaço durante o dia, 68% menos cãibras quando dormem e 45% menos desatenção.
“O hábito de fazer exercícios físicos com regularidade também ajuda a amenizar dores crônicas, como cefaleia e dores musculares”, diz Liege Mari, especialista em ortopedia traumatologia e dor.
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