sexta-feira, 24 de maio de 2013

Estabelecer metas e planejar a rotina ajudam a ter vida saudável

Os especialistas mostraram que é possível levar uma vida saudável planejando e administrando o tempo e a rotina e estabelecendo pequenas metas para chegar ao objetivo final. Segundo o médico do esporte Gustavo Magliocca, o grande problema que faz as pessoas sempre adiarem ou desistirem, no entanto, é focar somente no objetivo final - ou seja, se o resultado demorar, a pessoa acaba desmotivada.

A primeira dica foi em relação à alimentação. Para começar a comer bem e dar o primeiro passo, é preciso antes pensar em como está a dieta. Será que você come bem? De 3 em 3 horas?

Uma solução para quem precisa mudar é optar por alimentos 'portáteis', ou seja, pequenos e mais fáceis de comer e carregar, como nozes, castanhas, amêndoas, uvas, maçãs, cenouras pequenas e até tomates cereja. Além disso, para evitar o jejum prolongado, a dica é colocar um alarme no celular para se lembrar de comer a cada 3 horas.

Nos supermercados, há ainda as opções de alimentos "on the go", práticos para carregar na bolsa e comer a hora que der, como mostrou a reportagem do Phelipe Siani. O conceito começou com a barra de cereal, mas se expandiu para outros produtos, como salada de frutas, salada que já vem com o molho e o garfo, granola, iogurte, frutas secas e diversas outras opções que podem substituir os alimentos mais calóricos e influenciar no modo de vida.

É preciso ainda pensar na importância da atividade física, como alertou o médico do esporte Gustavo Magliocca. Segundo o especialista, o exercício não precisa estar necessariamente na academia - até mesmo a escada do trabalho ou de casa pode ser uma aliada para sair do sedentarismo. Além disso, para não perder a motivação, a dica é colocar um sapato confortável, como um tênis, logo na entrada de casa para se incentivar a correr ou caminhar logo que chegar.

A atividade física, inclusive, é um hábito fundamental que pode ajudar a melhorar a qualidade do sono. Dormir é essencial para ter bem-estar no dia a dia e existem duas dicas importantes para ajudar a pegar no sono: apagar as luzes e tomar um banho morno antes de ir para a cama são medidas fundamentais e que podem causar grandes mudanças na disposição no dia seguinte.

Com uma boa noite de sono, é possível ainda evitar irritações e mau humor ao longo do dia. Caso você perceba que anda muito irritado ou estressado, a dica é fazer pausas durante o trabalho, por exemplo, e se possível, desabafar e conversar com amigos e colegas.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Benefícios das aulas de ginástica laboral no aumento da produtividade da sua empresa.

Num estudo recentemente publicado no Journal of Occupational and Environmental Medicine, realizado nos EUA e no qual participaram 20.114 pessoas de 3 empresas dispersas geograficamente, foi analisada a relação entre a saúde dos funcionários, o absentismo e a produtividade das empresas.

Neste estudo supracitado, os colaboradores fizeram uma auto-avaliação do seu desempenho, tendo sido referido o seguinte:

- Aqueles que se alimentaram de uma forma saudável durante todo o dia registam uma taxa 25% maior relativamente ao seu desempenho no trabalho;

- Os que ingeriam 5 porções ou mais de fruta e vegetais, em pelo menos 4 dias da semana, são de acordo com a sua percepção, 20% mais produtivos;

- Realizar pelo menos 30 minutos de atividade física, 3 vezes por semana, representa um aumento de 15% na produtividade;

- O índice de absentismo foi 27% inferior nos colaboradores que se alimentam saudavelmente e praticavam atividade física;

- Pessoas obesas referem que a sua produtividade é 11% inferior comparativamente com os seus pares que o não são.

A presente investigação acima mencionada demonstra que a saúde física e mental influencia a satisfação e o desempenho no trabalho.

Neste sentido, a adoção de um estilo de vida onde se inclua uma alimentação equilibrada e prática regular de atividade física é muito importante em termos individuais no âmbito da saúde e qualidade de vida mas também colectivos, nomeadamente se pensarmos em produtividade e crescimento económico.

Vários estudos comprovam que programas no local de trabalho que visam uma reeducação alimentar estão associados a um aumento de produtividade e diminuição do absentismo.

Entre outros exemplos com uma influência positiva como massagens, palestras, coaching, avaliações físicas, team building, a prática de ginástica laboral, é hoje em dia, uma atividade que embora ainda pouco implementada em Portugal, ao contrário de outros países como Japão, Brasil, EUA e países nórdicos, fruto dos benefícios que apresenta quando aplicada com método e de uma forma adequada, traduz-se num investimento com retorno.

Como é uma aula de ginástica laboral?
As sessões de exercício realizam-se sem mudar de roupa, ou seja, com o vestuário habitual. Caracterizam-se por serem de intensidade leve e de curta duração, aproximadamente 15 minutos cada sessão/grupo.

Visam prevenir ou eliminar as lesões músculo-esqueléticas, reduzir acidentes de trabalho, o stress, melhorar as relações interpessoais, a postura, aumentar a motivação e a produtividade.

Para produzir mais e melhor, é importante preocupar-se com a sua saúde e promover programas de promoção do bem-estar, no local de trabalho.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Dicas nutricionais para uma dieta sem glúten


A doença celíaca é um distúrbio autoimune transmitido hereditariamente. O glúten é a proteína encontrada no trigo, cevada, centeio e aveia. Quando uma pessoa com doença celíaca come ou bebe qualquer produto contendo glúten, o sistema imune responde destruindo o revestimento do trato intestinal, o que afeta a habilidade do corpo de absorver nutrientes. Uma dieta cuidadosa que exclui o glúten pode prevenir os sintomas da doença.

 Alimentos básicos da dieta sem glúten incluem:

Feijão
Cereais feitos sem malte de trigo ou cevada
Milho
Frutas e vegetais
Carne, aves ou peixe (não à milanesa e feito com molhos regulares)
Itens à base de leite
Aveia (pode ser consumido por algumas pessoas com doença celíaca, mas primeiro é importante conversar sobre isto com o médico)
Batata
Arroz

É possível ingerir alimentos como massa, pão, panquecas e pastelaria feito com grãos ou ingredientes alternativos, como arroz, trigo-sarraceno, tapioca, batata, farinhas de milho e amido. Também se pode comprar produtos de empresas nacionais e importadas ou fazê-las do zero com as farinhas e grãos alternativos.

Outros itens que podem ser utilizados na cozinha são:
Legumes, nozes, sementes, mandioca
Goma de tapioca

A dieta sem glúten envolve a retirada de todos os alimentos, bebidas e medicação feitos com glúten.

Fontes mais conhecidas de glúten incluem:
Alimentos empanados
Pães, croissant e outros do tipo
Bolos e tortas
Cereais (a maioria)
Salame ou salsicha
Lanches prontos, como cachorro quente e batata frita
Panquecas e waffles
Massas e pizza
Sopas
Recheios

Produtos menos conhecidos que também devem ser eliminados da dieta:
Cerveja
Doces (alguns)
Croutons
Molhos de soja e teriaki
Molhos para salada (alguns)

Existe o risco de contaminação cruzada. Itens que não contém glúten podem ser contaminados se forem produzidos em locais onde outros produtos com a proteína são processados.

Comer em restaurante, escola, trabalho e bufês pode ser desafiador. Ligue com antecedência e se planeje. Também é importante ler os rótulos antes de comprar os produtos. Apesar dos desafios, manter uma dieta saudável e balanceada é possível com educação e planejamento.

 

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Fast food eleva risco de asma severa em crianças e adolescentes


Crianças que consomem frequentemente fast food têm bem mais chance de terem crises severas de asma, assim como sofrerem com dermatites (eczema) e rinites, do que as que preferem alimentos como frutas.

 A conclusão é de estudo que avaliou os hábitos de meio milhão de crianças e adolescentes em mais de 50 países e publicado no jornal científico “Thorax”, editado pela Associação Médica Britânica. A pesquisa representa uma das últimas fases do Estudo Internacional de Asma e Alergias da Infância, um grande programa colaborativo iniciado em 1991.

Depois de descartarem fatores que poderiam causar as crises de asma e outros problemas, como o fumo durante a gravidez, sedentarismo e obesidade, os pesquisadores puderam se focar exclusivamente na dieta, chegando à conclusão de que os lanches de fast food eram o único tipo de comida que poderia ser associado claramente às crises de asma. 

Segundo eles, duas ou três porções semanais destes lanches aumentam em 39% os riscos de crises severas de asma entre os adolescentes de 13 a 14 anos, enquanto as crianças mais novas, com entre seis e sete anos, viram esta chance crescer em 27%. 

Por outro lado, o consumo de três ou mais porções de fruta semanais levou a uma redução de 11% no risco para o grupo de adolescentes e de 14% para as crianças.

Os autores destacaram, no entanto, que a prova de associação do fast food com a asma e outras alergias não é uma prova causal, afirmando que para isso serão necessários novos estudos. 

Pesquisas anteriores, porém, já revelaram que as gorduras saturadas e trans, altamente presentes nestes lanches, são capazes de causar uma resposta inflamatória no sistema imunológico.

“Se essa associação for causal, então estas descobertas são altamente significativas para a saúde pública diante da alta global no consumo de fast food”, acrescentaram no artigo sobre o estudo.


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Wii e Kinect aumentam o gasto calórico de crianças


Um estudo de pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Washington sugere que videogames que exigem movimento, como o Wii e o Kinect, aumentaram o gasto calórico de crianças moradores de áreas urbanas, uma parcela da população com grande risco de ganhar peso de forma nada saudável.

“Várias pessoas dizem que o tempo gasto em frente ao monitor é um grnade fator do aumento da obesidade infantil. Mas crianças odeiam brincar com bola, mas adoram o jogo Dance Dance Revolution, então porque não deixá-las malhar e suar com os jogos eletrônicos?” perguntou o autor do estudo, Tod Miller.

Trabalhos acadêmicos sobre o tema no passado sugeriam que videogames que faziam os jogadores dançarem ou jogarem uma partida de futebol virtual podiam aumetar os gastos de energia e ajudar no combate à obesidade infantil, que afeta autalmente 17% dos adolescentes e crianças americanas. Várias escolas em pelo menos dez estados americanos, começaram a introduzir o videogame nas aulas de educação física. A esperança é que este tipo de atividade motive as crianças sedentárias.

Mas será que tais jogos ajudariam lugares com alto índice de alunos com risco para obesidade?

Para descobrir, Miller e sua equipe recrutou 104 crianças da 3ª a 8ª séries — entre sete e 12 anos — de escolas públicas de Washington. Os pesquisadores queriam observar como as tradicionais atividades físicas competiriam com os jogos Dance Dance Revolution — em que o jogador tem que imitar a coreografia apresentada na tela — e um outro jogo de ação chamado Winds of Orbis.
Os alunos foram aleatoriamente escolhidos para jogar três sessões de 20 minutos de um dos dois videogames e ou a atividade de ginásticas a que estão acostumados. Aqueles que jogaram Orbis fizeram as atividades do personagem principal, como escalar e pular. O teste foi supervisionado por um pesquisador que mediu o consumo calórico dos alunos.

Os pesquisadores descobriram que os estudantes, em média, gastaram mais energia quando participavam as atividades de educação física. Mas descobriram também que crianças entre as 3ª e 5ª séries — entre sete e nove anos — , os jogos que obrigam a criança a se mexer as levaram a se movimentar o suficiente para atender às recomendações de intensidade exigidas para a atividade. Essas descobertas sugerem que este tipo de jogo eletrônico pode ser uma alternativa para a educação física tradicional, pelo menos para as crianças menores.