quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Dicas nutricionais para uma dieta sem glúten


A doença celíaca é um distúrbio autoimune transmitido hereditariamente. O glúten é a proteína encontrada no trigo, cevada, centeio e aveia. Quando uma pessoa com doença celíaca come ou bebe qualquer produto contendo glúten, o sistema imune responde destruindo o revestimento do trato intestinal, o que afeta a habilidade do corpo de absorver nutrientes. Uma dieta cuidadosa que exclui o glúten pode prevenir os sintomas da doença.

 Alimentos básicos da dieta sem glúten incluem:

Feijão
Cereais feitos sem malte de trigo ou cevada
Milho
Frutas e vegetais
Carne, aves ou peixe (não à milanesa e feito com molhos regulares)
Itens à base de leite
Aveia (pode ser consumido por algumas pessoas com doença celíaca, mas primeiro é importante conversar sobre isto com o médico)
Batata
Arroz

É possível ingerir alimentos como massa, pão, panquecas e pastelaria feito com grãos ou ingredientes alternativos, como arroz, trigo-sarraceno, tapioca, batata, farinhas de milho e amido. Também se pode comprar produtos de empresas nacionais e importadas ou fazê-las do zero com as farinhas e grãos alternativos.

Outros itens que podem ser utilizados na cozinha são:
Legumes, nozes, sementes, mandioca
Goma de tapioca

A dieta sem glúten envolve a retirada de todos os alimentos, bebidas e medicação feitos com glúten.

Fontes mais conhecidas de glúten incluem:
Alimentos empanados
Pães, croissant e outros do tipo
Bolos e tortas
Cereais (a maioria)
Salame ou salsicha
Lanches prontos, como cachorro quente e batata frita
Panquecas e waffles
Massas e pizza
Sopas
Recheios

Produtos menos conhecidos que também devem ser eliminados da dieta:
Cerveja
Doces (alguns)
Croutons
Molhos de soja e teriaki
Molhos para salada (alguns)

Existe o risco de contaminação cruzada. Itens que não contém glúten podem ser contaminados se forem produzidos em locais onde outros produtos com a proteína são processados.

Comer em restaurante, escola, trabalho e bufês pode ser desafiador. Ligue com antecedência e se planeje. Também é importante ler os rótulos antes de comprar os produtos. Apesar dos desafios, manter uma dieta saudável e balanceada é possível com educação e planejamento.

 

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Fast food eleva risco de asma severa em crianças e adolescentes


Crianças que consomem frequentemente fast food têm bem mais chance de terem crises severas de asma, assim como sofrerem com dermatites (eczema) e rinites, do que as que preferem alimentos como frutas.

 A conclusão é de estudo que avaliou os hábitos de meio milhão de crianças e adolescentes em mais de 50 países e publicado no jornal científico “Thorax”, editado pela Associação Médica Britânica. A pesquisa representa uma das últimas fases do Estudo Internacional de Asma e Alergias da Infância, um grande programa colaborativo iniciado em 1991.

Depois de descartarem fatores que poderiam causar as crises de asma e outros problemas, como o fumo durante a gravidez, sedentarismo e obesidade, os pesquisadores puderam se focar exclusivamente na dieta, chegando à conclusão de que os lanches de fast food eram o único tipo de comida que poderia ser associado claramente às crises de asma. 

Segundo eles, duas ou três porções semanais destes lanches aumentam em 39% os riscos de crises severas de asma entre os adolescentes de 13 a 14 anos, enquanto as crianças mais novas, com entre seis e sete anos, viram esta chance crescer em 27%. 

Por outro lado, o consumo de três ou mais porções de fruta semanais levou a uma redução de 11% no risco para o grupo de adolescentes e de 14% para as crianças.

Os autores destacaram, no entanto, que a prova de associação do fast food com a asma e outras alergias não é uma prova causal, afirmando que para isso serão necessários novos estudos. 

Pesquisas anteriores, porém, já revelaram que as gorduras saturadas e trans, altamente presentes nestes lanches, são capazes de causar uma resposta inflamatória no sistema imunológico.

“Se essa associação for causal, então estas descobertas são altamente significativas para a saúde pública diante da alta global no consumo de fast food”, acrescentaram no artigo sobre o estudo.


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Wii e Kinect aumentam o gasto calórico de crianças


Um estudo de pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Washington sugere que videogames que exigem movimento, como o Wii e o Kinect, aumentaram o gasto calórico de crianças moradores de áreas urbanas, uma parcela da população com grande risco de ganhar peso de forma nada saudável.

“Várias pessoas dizem que o tempo gasto em frente ao monitor é um grnade fator do aumento da obesidade infantil. Mas crianças odeiam brincar com bola, mas adoram o jogo Dance Dance Revolution, então porque não deixá-las malhar e suar com os jogos eletrônicos?” perguntou o autor do estudo, Tod Miller.

Trabalhos acadêmicos sobre o tema no passado sugeriam que videogames que faziam os jogadores dançarem ou jogarem uma partida de futebol virtual podiam aumetar os gastos de energia e ajudar no combate à obesidade infantil, que afeta autalmente 17% dos adolescentes e crianças americanas. Várias escolas em pelo menos dez estados americanos, começaram a introduzir o videogame nas aulas de educação física. A esperança é que este tipo de atividade motive as crianças sedentárias.

Mas será que tais jogos ajudariam lugares com alto índice de alunos com risco para obesidade?

Para descobrir, Miller e sua equipe recrutou 104 crianças da 3ª a 8ª séries — entre sete e 12 anos — de escolas públicas de Washington. Os pesquisadores queriam observar como as tradicionais atividades físicas competiriam com os jogos Dance Dance Revolution — em que o jogador tem que imitar a coreografia apresentada na tela — e um outro jogo de ação chamado Winds of Orbis.
Os alunos foram aleatoriamente escolhidos para jogar três sessões de 20 minutos de um dos dois videogames e ou a atividade de ginásticas a que estão acostumados. Aqueles que jogaram Orbis fizeram as atividades do personagem principal, como escalar e pular. O teste foi supervisionado por um pesquisador que mediu o consumo calórico dos alunos.

Os pesquisadores descobriram que os estudantes, em média, gastaram mais energia quando participavam as atividades de educação física. Mas descobriram também que crianças entre as 3ª e 5ª séries — entre sete e nove anos — , os jogos que obrigam a criança a se mexer as levaram a se movimentar o suficiente para atender às recomendações de intensidade exigidas para a atividade. Essas descobertas sugerem que este tipo de jogo eletrônico pode ser uma alternativa para a educação física tradicional, pelo menos para as crianças menores.