O Dia do Desafio foi criado no Canadá e é difundido mundialmente pela The Association For International Sport for All (TAFISA), entidade de promoção do esporte para todos, sediada na Alemanha.
É uma campanha de incentivo à prática regular de atividades físicas em benefício da saúde e acontece anualmente na última quarta-feira do mês de maio, por meio de ações comunitárias. O SESC SP coordena o evento no Continente Americano desde 2000.
O convite à atividade física se estende a todos, envolvendo o poder público de cada cidade, as instituições da sociedade civil, empresas, voluntários locais e os próprios participantes.
Durante o rigoroso inverno canadense de 1983, quando a temperatura chegava aos 20 graus negativos, o Prefeito sugeriu uma ação que necessitava da colaboração de todos. A ideia propunha que, às 15 h, todos apagassem as luzes, saíssem de casa e caminhassem durante 15 minutos ao redor do quarteirão mais próximo. Era um convite ao exercício do corpo.
Além de estimular a realização de atividade física, a iniciativa ocasionou a economia de energia que pôde ser calculada pelo número de pessoas envolvidas na atividade. No ano seguinte, a experiência foi compartilhada com a cidade vizinha e ambas realizaram a caminhada juntas, na mesma data e horário. Estava lançado o espírito que definiria o programa do Dia do Desafio.
A ideia teve sequencia e o Dia do Desafio passou a ser realizado todos os anos na última quarta-feira do mês de maio, em todo o mundo, e cresce em número de cidades e em total de participantes. Em 2010, o evento completou 15 anos no Brasil e tem oferecido a oportunidade de mobilização coletiva em torno da atividade física para pessoas do Continente Americano.
Então, vamos lá, neste dia 25/05, se movimente por pelo menos 15min.
Se estiver no Brasil, procure uma unidade do SESC e participe desse evento mundial.
Este blog tem como objetivo trocar experiências na área de Educação Física e compartilhar vivências que contribuem para nosso bem estar físico e mental.
terça-feira, 24 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Tem gente que até se diverte!
Os exercícios aeróbicos são importantes para a saúde e a estética. O músculo cardíaco ganha eficiência, o sangue circula com mais facilidade por todo o organismo, a pressão arterial mantém-se em níveis satisfatórios, as veias e artérias livram-se do acúmulo de gordura, as taxas de HDL (o bom colesterol) aumentam e as células adiposas murcham conferindo ao corpo uma silhueta mais alinhada. Estaria tudo bem não fosse um detalhe: as atividades aeróbicas costumam ser extremamente enfadonhas. Tanto que, nos últimos cinco anos, elas perderam espaço para as modalidades de wellness (bem-estar, em inglês). A saber, ioga, alongamento e todas as outras modalidades que dão ênfase ao relaxamento e à saúde da mente. Calcula-se que essa ginástica "papo cabeça" tenha roubado cerca de 20% dos alunos das aulas barulhentas e saltitantes de aeróbica.
A queda no número de praticantes fez com que as academias se dedicassem a criar modalidades mais divertidas. Duas das invenções de maior sucesso para o verão 2003/2004 são a retro class e o camp training. Na primeira, os alunos se exercitam com jogos de rua infantis, como amarelinha, corda, pega-pega e cabo-de-guerra. Na segunda, simulam fazer parte de um treinamento militar. Rastejam pelo chão como se cruzassem um campo minado, escalam paredes e tentam escapar do ataque de um hipotético exército inimigo. As novas aulas são a face mais visível da luta das academias para segurar os alunos nas atividades aeróbicas. Há, no entanto, outra frente de conquista – esta, bem mais discreta. Não se trata de conferir aos exercícios de sempre uma roupagem diferente, mas de ministrá-los com uma técnica até então restrita aos atletas profissionais. É o treinamento intervalado. Desenvolvido na Suécia, na década de 30, o método alterna picos de esforço pesado com outros de intensidade mais leve. Adaptado para a ginástica de academia, o treinamento intervalado estimula a pessoa a não desistir de fazer esteira, por exemplo, e a cumprir a meia hora mínima de atividade aeróbica – o tempo necessário para que o exercício reverta em benefícios cardiovasculares e queime gordura. A vantagem do treinamento intervalado é que ele pode ser usado em todas as aulas de aeróbica: bicicleta, natação, circuito, entre outras.
O treinamento aeróbico exige muito rigor para surtir os resultados desejados. Engana-se quem imagina que basta sair por aí em desabalada carreira até ficar com a sensação de que o coração está prestes a sair pela boca. O bom treino é altamente técnico, repleto de especificidades. Primeiro, para que ele seja efetivo, deve-se trabalhar dentro de uma faixa de segurança. O melhor indicador de até onde o organismo pode chegar é dado pelo ritmo dos batimentos cardíacos mínimos e máximos, que varia de pessoa para pessoa, conforme a idade de cada uma. Exercitar-se abaixo da freqüência cardíaca mínima não traz benefício algum. Acima, sobrecarrega o coração. O intervalo entre a freqüência cardíaca máxima e a mínima pode ser dividido em duas partes. Trabalhar numa delas traz mais benefícios cardiovasculares. Em outra, prioriza-se a queima de gordura.
Descobriu-se não faz muito tempo que dois benefícios antes atribuídos exclusivamente à aeróbica também podem ser conseguidos com musculação. Puxar ferro protege o coração e ajuda a emagrecer. Isso mesmo. Com o enrijecimento da musculatura da perna, o retorno do sangue ao coração é mais eficiente. E até uma hora depois do treinamento com peso o organismo continua a queimar calorias. É uma boa notícia, claro. Mas os que detestam suar a camiseta em atividades aeróbicas não podem usar as descobertas da medicina do esporte como desculpa para abandonar o treinamento específico. Ele continua imprescindível – por, no mínimo, meia hora diária, cinco vezes por semana.
A queda no número de praticantes fez com que as academias se dedicassem a criar modalidades mais divertidas. Duas das invenções de maior sucesso para o verão 2003/2004 são a retro class e o camp training. Na primeira, os alunos se exercitam com jogos de rua infantis, como amarelinha, corda, pega-pega e cabo-de-guerra. Na segunda, simulam fazer parte de um treinamento militar. Rastejam pelo chão como se cruzassem um campo minado, escalam paredes e tentam escapar do ataque de um hipotético exército inimigo. As novas aulas são a face mais visível da luta das academias para segurar os alunos nas atividades aeróbicas. Há, no entanto, outra frente de conquista – esta, bem mais discreta. Não se trata de conferir aos exercícios de sempre uma roupagem diferente, mas de ministrá-los com uma técnica até então restrita aos atletas profissionais. É o treinamento intervalado. Desenvolvido na Suécia, na década de 30, o método alterna picos de esforço pesado com outros de intensidade mais leve. Adaptado para a ginástica de academia, o treinamento intervalado estimula a pessoa a não desistir de fazer esteira, por exemplo, e a cumprir a meia hora mínima de atividade aeróbica – o tempo necessário para que o exercício reverta em benefícios cardiovasculares e queime gordura. A vantagem do treinamento intervalado é que ele pode ser usado em todas as aulas de aeróbica: bicicleta, natação, circuito, entre outras.
O treinamento aeróbico exige muito rigor para surtir os resultados desejados. Engana-se quem imagina que basta sair por aí em desabalada carreira até ficar com a sensação de que o coração está prestes a sair pela boca. O bom treino é altamente técnico, repleto de especificidades. Primeiro, para que ele seja efetivo, deve-se trabalhar dentro de uma faixa de segurança. O melhor indicador de até onde o organismo pode chegar é dado pelo ritmo dos batimentos cardíacos mínimos e máximos, que varia de pessoa para pessoa, conforme a idade de cada uma. Exercitar-se abaixo da freqüência cardíaca mínima não traz benefício algum. Acima, sobrecarrega o coração. O intervalo entre a freqüência cardíaca máxima e a mínima pode ser dividido em duas partes. Trabalhar numa delas traz mais benefícios cardiovasculares. Em outra, prioriza-se a queima de gordura.
Descobriu-se não faz muito tempo que dois benefícios antes atribuídos exclusivamente à aeróbica também podem ser conseguidos com musculação. Puxar ferro protege o coração e ajuda a emagrecer. Isso mesmo. Com o enrijecimento da musculatura da perna, o retorno do sangue ao coração é mais eficiente. E até uma hora depois do treinamento com peso o organismo continua a queimar calorias. É uma boa notícia, claro. Mas os que detestam suar a camiseta em atividades aeróbicas não podem usar as descobertas da medicina do esporte como desculpa para abandonar o treinamento específico. Ele continua imprescindível – por, no mínimo, meia hora diária, cinco vezes por semana.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Jovens por mais tempo
Até 2050, a expectativa de vida dos brasileiros, hoje de 71,7 anos, deve, conforme o IBGE, aumentar em uma década – alcançando um índice semelhante ao dos japoneses (que, por sua vez, terão atingido uma expectativa de 85 anos). No passado, a curva ascendente da longevidade devia-se sobretudo a progressos básicos, como o acesso universal a vacinas ou à água tratada. A ascensão dos próximos anos será produzida por um fenômeno muito mais complexo – o progresso da medicina em novos campos, como o da prevenção de doenças pela análise do DNA, cirurgias até agora tecnicamente impossíveis e pesquisas que determinarão com precisão o papel da má alimentação no surgimento de determinadas doenças.
O papy boom, nome dado ao choque demográfico que o envelhecimento da população provocará nos próximos anos (numa contraposição ao baby boom pós-II Guerra Mundial), terá um impacto ainda não equacionado na economia, afetando o futuro dos sistemas de aposentadoria. Se é difícil prever como a sociedade sustentará os aposentados de 2050, é bem mais fácil concluir sobre a situação de saúde que eles terão: estarão em condições físicas bem melhores que os das gerações anteriores. Festejar o centésimo aniversário, privilégio atualmente de apenas 0,01% da população brasileira, será regalia para uma parcela bem maior em 2050. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, o número de centenários no mundo chegará a 2,2 milhões, quinze vezes mais do que o registrado atualmente. O Brasil deve alcançar a nona posição nesse ranking.
É justamente com os centenários que os pesquisadores vêm descobrindo lições preciosas sobre os fatores decisivos para uma vida prolongada e saudável. O papel da genética está cada vez mais bem estabelecido. Após estudar 400 pessoas com mais de 95 anos e seus descendentes, o médico israelense Nir Barzilai, diretor do Instituto para Pesquisa do Envelhecimento da Faculdade de Medicina Albert Einstein,em Nova York , analisa a influência dos genes na probabilidade de ultrapassar os 80 anos. "Uma vez que esses centenários estudados não tiveram doenças relacionadas à idade, como diabetes ou distúrbios cardiovasculares, suspeita-se que eles possuam variações genéticas que os ajudem a ultrapassar a barreira dos 100 anos", afirma Barzilai.
Os estudos indicam que, até os 80 anos, muitos fatores individuais influem na longevidade; depois dos80, a genética é fundamental. Para o médico brasileiro Angelo Bos – diretor de um estudo do Instituto Nacional do Envelhecimento, uma agência federal americana –, a biologia molecular tem ajudado a entender a predisposição genética de algumas pessoas a desenvolver doenças que afetam a saúde e a longevidade. Entretanto, a chave do envelhecimento bem-sucedido, com qualidade de vida, não está na ausência de doenças, e, sim, na preocupação que o indivíduo tem com a manutenção do bem-estar desde a fase adulta.
"A partir de uma certa idade, a genética pode ser determinante, mas a vida social e os exercícios físicos e mentais ao longo do tempo influenciam na chegada a esse ponto e, depois, na caminhada até os 100 anos com lucidez e disposição", diz o médico americano Roy G. Smith, responsável pelos estudos do envelhecimento na Faculdade de Medicina Baylor, em Houston, no Texas. Smith pesquisa proteínas presentes no cérebro e na hipófise que, reativadas na velhice, parecem ter efeito positivo sobre a memória, o aprendizado e o humor. Isso ajudaria a explicar a relação apontada em vários estudos, mas ainda não comprovada cientificamente, entre um estado de espírito jovial e uma vida longa, e pode teoricamente desembocar em medicamentos que devolvam ao sistema nervoso central parte do vigor da juventude. "Um tratamento com essas pequenas moléculas poderá ser uma maneira eficaz de retardar o envelhecimento, evitar doenças ou, por exemplo, melhorar a tolerância do corpo a uma quimioterapia", afirma o pesquisador.
Se no processo do envelhecimento cerca de 70% das interferências estão relacionadas a fatores ambientais e 30% aos genes, segundo o médico Emílio Antônio Jeckel Neto, especializado em biologia do envelhecimento da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, as descobertas recentes não invalidam a importância dos conhecimentos já estabelecidos sobre o estilo de vida para quem deseja retardar o processo de envelhecimento e prevenir câncer e doenças cardíacas: atividades físicas regulares e moderadas; hábitos saudáveis como não fumar; e, sobretudo, uma alimentação balanceada e – literalmente – colorida. "Deixando de lado o fator genético, a alimentação é a principal responsável pela longevidade e pela qualidade de vida na terceira idade, seguida pela atividade física regular", explica o geriatra e nutrólogo Nelson Iucif Júnior, diretor clínico da Associação Brasileira de Nutrologia.
As dietas da moda, que elegiam grupos inteiros de alimentos como vilões, vêm perdendo prestígio. Hoje, os especialistas recomendam não descartar carboidratos, gorduras e proteínas. O mais importante é a moderação. "Parece que comer pouco prolonga a vida, principalmente quando conseguimos aliar qualidade nutricional e prazer no que comemos", afirma a nutróloga Ellen Simone Paiva, diretora-clínica do Centro Integrado de Terapia Nutricional. Essa é a tese por trás de best-sellers recentes, como As Mulheres Francesas Não Engordam (editora Campus/Elsevier). Segundo a autora, Mireille Guiliano, o segredo para comer de tudo sem culpa e não engordar é dar ênfase ao frescor dos alimentos, à variedade, ao equilíbrio, à quantidade das porções e, principalmente, ao prazer de sentar-se à mesa e apreciar uma boa comida ou um bom vinho. "As francesas não são neuróticas e não seguem regimes radicais. Mudar hábitos pode ajudar qualquer um a viver em forma e com saúde", diz Mireille, que vive nos Estados Unidos.
Todos esses cuidados não dispensam a prevenção com exames e consultas. "Não basta saber o que causa doenças. Deve-se procurar não estar doente. As pessoas às vezes acham que são imunes, inclusive os médicos", diz o professor Jarbas Dinkhuysen, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Avaliações do coração, por exemplo, são indispensáveis a partir dos 40 anos, e até antes, se houver histórico familiar. O mesmo se aplica a várias outras doenças.
PARA ELES
Antes dos 40 anos
• Devem-se fazer auto-exames testiculares – esse tipo de câncer é mais comum até os 35 anos
A partir dos 40 anos
• Eletrocardiograma e teste de esforço anuais, para prevenir o infarto
• Exame de próstata, caso haja histórico de câncer na família
A partir dos 50 anos
• O exame periódico da próstata é indispensável
PARA ELAS
Até os 40 anos
• Visitas anuais ao ginecologista. O exame papanicolau, em mulheres que já tiveram relação sexual, permite descobrir um câncer do colo uterino
• A partir dos 25 anos, mulheres com histórico familiar de câncer de mama devem fazer mamografias periódicas
A partir dos 40 anos
• Recomendam-se mamografias anuais, eletrocardiograma e teste de esforço para o coração – as mortes por infarto têm aumentado entre mulheres
• A cada dois anos, pelo menos, uma densitometria óssea deve investigar o risco de osteoporose
PARA AMBOS
Até os 50 anos
• Controlar a cada três anos a pressão arterial (ou anualmente, se houver histórico familiar que o recomende)
• A cada dois anos, exame de sangue para medir colesterol, triglicérides, glicemia, glóbulos brancos e vermelhos; exame de urina e provas hepáticas
• Exames periódicos da visão
50 anos
• Controle anual da pressão
• Exame de sangue oculto a cada quatro anos, pelo menos
60 anos
• Além dos exames acima, vacinas contra a gripe e outras doenças respiratórias
O papy boom, nome dado ao choque demográfico que o envelhecimento da população provocará nos próximos anos (numa contraposição ao baby boom pós-II Guerra Mundial), terá um impacto ainda não equacionado na economia, afetando o futuro dos sistemas de aposentadoria. Se é difícil prever como a sociedade sustentará os aposentados de 2050, é bem mais fácil concluir sobre a situação de saúde que eles terão: estarão em condições físicas bem melhores que os das gerações anteriores. Festejar o centésimo aniversário, privilégio atualmente de apenas 0,01% da população brasileira, será regalia para uma parcela bem maior em 2050. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, o número de centenários no mundo chegará a 2,2 milhões, quinze vezes mais do que o registrado atualmente. O Brasil deve alcançar a nona posição nesse ranking.
É justamente com os centenários que os pesquisadores vêm descobrindo lições preciosas sobre os fatores decisivos para uma vida prolongada e saudável. O papel da genética está cada vez mais bem estabelecido. Após estudar 400 pessoas com mais de 95 anos e seus descendentes, o médico israelense Nir Barzilai, diretor do Instituto para Pesquisa do Envelhecimento da Faculdade de Medicina Albert Einstein,
Os estudos indicam que, até os 80 anos, muitos fatores individuais influem na longevidade; depois dos
"A partir de uma certa idade, a genética pode ser determinante, mas a vida social e os exercícios físicos e mentais ao longo do tempo influenciam na chegada a esse ponto e, depois, na caminhada até os 100 anos com lucidez e disposição", diz o médico americano Roy G. Smith, responsável pelos estudos do envelhecimento na Faculdade de Medicina Baylor, em Houston, no Texas. Smith pesquisa proteínas presentes no cérebro e na hipófise que, reativadas na velhice, parecem ter efeito positivo sobre a memória, o aprendizado e o humor. Isso ajudaria a explicar a relação apontada em vários estudos, mas ainda não comprovada cientificamente, entre um estado de espírito jovial e uma vida longa, e pode teoricamente desembocar em medicamentos que devolvam ao sistema nervoso central parte do vigor da juventude. "Um tratamento com essas pequenas moléculas poderá ser uma maneira eficaz de retardar o envelhecimento, evitar doenças ou, por exemplo, melhorar a tolerância do corpo a uma quimioterapia", afirma o pesquisador.
Se no processo do envelhecimento cerca de 70% das interferências estão relacionadas a fatores ambientais e 30% aos genes, segundo o médico Emílio Antônio Jeckel Neto, especializado em biologia do envelhecimento da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, as descobertas recentes não invalidam a importância dos conhecimentos já estabelecidos sobre o estilo de vida para quem deseja retardar o processo de envelhecimento e prevenir câncer e doenças cardíacas: atividades físicas regulares e moderadas; hábitos saudáveis como não fumar; e, sobretudo, uma alimentação balanceada e – literalmente – colorida. "Deixando de lado o fator genético, a alimentação é a principal responsável pela longevidade e pela qualidade de vida na terceira idade, seguida pela atividade física regular", explica o geriatra e nutrólogo Nelson Iucif Júnior, diretor clínico da Associação Brasileira de Nutrologia.
As dietas da moda, que elegiam grupos inteiros de alimentos como vilões, vêm perdendo prestígio. Hoje, os especialistas recomendam não descartar carboidratos, gorduras e proteínas. O mais importante é a moderação. "Parece que comer pouco prolonga a vida, principalmente quando conseguimos aliar qualidade nutricional e prazer no que comemos", afirma a nutróloga Ellen Simone Paiva, diretora-clínica do Centro Integrado de Terapia Nutricional. Essa é a tese por trás de best-sellers recentes, como As Mulheres Francesas Não Engordam (editora Campus/Elsevier). Segundo a autora, Mireille Guiliano, o segredo para comer de tudo sem culpa e não engordar é dar ênfase ao frescor dos alimentos, à variedade, ao equilíbrio, à quantidade das porções e, principalmente, ao prazer de sentar-se à mesa e apreciar uma boa comida ou um bom vinho. "As francesas não são neuróticas e não seguem regimes radicais. Mudar hábitos pode ajudar qualquer um a viver em forma e com saúde", diz Mireille, que vive nos Estados Unidos.
Todos esses cuidados não dispensam a prevenção com exames e consultas. "Não basta saber o que causa doenças. Deve-se procurar não estar doente. As pessoas às vezes acham que são imunes, inclusive os médicos", diz o professor Jarbas Dinkhuysen, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Avaliações do coração, por exemplo, são indispensáveis a partir dos 40 anos, e até antes, se houver histórico familiar. O mesmo se aplica a várias outras doenças.
A AGENDA SAUDÁVEL
Exames preventivos podem ser decisivos para prolongar a vida com qualidade. Abaixo, uma lista dos principais check-ups periódicos. Em todos os casos, porém, é o médico que deve determinar quais os exames e qual a freqüência deles para cada paciente PARA ELES
Antes dos 40 anos
• Devem-se fazer auto-exames testiculares – esse tipo de câncer é mais comum até os 35 anos
A partir dos 40 anos
• Eletrocardiograma e teste de esforço anuais, para prevenir o infarto
• Exame de próstata, caso haja histórico de câncer na família
A partir dos 50 anos
• O exame periódico da próstata é indispensável
PARA ELAS
Até os 40 anos
• Visitas anuais ao ginecologista. O exame papanicolau, em mulheres que já tiveram relação sexual, permite descobrir um câncer do colo uterino
• A partir dos 25 anos, mulheres com histórico familiar de câncer de mama devem fazer mamografias periódicas
A partir dos 40 anos
• Recomendam-se mamografias anuais, eletrocardiograma e teste de esforço para o coração – as mortes por infarto têm aumentado entre mulheres
• A cada dois anos, pelo menos, uma densitometria óssea deve investigar o risco de osteoporose
PARA AMBOS
Até os 50 anos
• Controlar a cada três anos a pressão arterial (ou anualmente, se houver histórico familiar que o recomende)
• A cada dois anos, exame de sangue para medir colesterol, triglicérides, glicemia, glóbulos brancos e vermelhos; exame de urina e provas hepáticas
• Exames periódicos da visão
50 anos
• Controle anual da pressão
• Exame de sangue oculto a cada quatro anos, pelo menos
60 anos
• Além dos exames acima, vacinas contra a gripe e outras doenças respiratórias
sexta-feira, 13 de maio de 2011
A Musculação e seus mitos - parte 2
Frases como essas abaixo ecoam pelas academias de musculação do país. É um local onde existem pessoas de diferentes níveis sociais e intelectuais.
Fala-se de tudo, desde receita de bolo até política e economia. E também podemos ouvir dicas e conselhos de todos os tipos para se obter um resultado estético mais rápido. Segue abaixo alguns deles:
Tomar banho após um treino de hipertrofia impede o desenvolvimento dos músculos. Uma pessoa muito forte não pode nunca parar de treinar senão os músculos caem. Somente com o uso de complementos alimentares você consegue hipertrofiar. Grande parte desses conselhos são pronunciados como verdade absoluta por praticantes experientes, porém sem nenhum conhecimento científico no assunto.
Durante o treino de musculação, o nosso organismo desvia grande parte do volume sangüíneo para a região trabalhada, aumentando com isso a vascularização e oxigenação local. O tamanho e o tônus desse músculo modifica-se, dando uma falsa impressão de hipertrofia instantânea, sendo que na realidade está ocorrendo um catabolismo (ou degradação da musculatura). Esse catabolismo, ou perda de substâncias plásticas e metabólicas, só é revertido na fase de repouso e com uma alimentação correta (anabolismo). Dependendo da intensidade do estímulo, após passar minutos ou horas depois do fim do treino, o músculo volta ao seu tamanho e tônus normal. Ou seja, entre você terminar um treino e ir para casa e tomar um banho, pode ter passado tempo suficiente para isso ocorrer, dando a impressão que tomar banho após o treino interfere no desenvolvimento de seu músculo.
A verdadeira hipertrofia somente é alcançada na fase anabólica, quando são refeitas as reservas musculares que tendem a superar as quantidades anteriores. Esse anabolismo é alcançado através de um repouso correto e suficiente após o treino e uma alimentação balanceada. A maneira de se saber qual a melhor alimentação, e se há a necessidade de fazer uso de complementos alimentares (pois isso depende de vários fatores, tais como sua genética, tipo de treino, ritmo de vida, etc.), é consultar um nutricionista esportivo.
E não se preocupe em ser obrigado a treinar até o fim de sua vida com medo que seus músculos caiam. Pra começar, os músculos não caem, quem cai é a gordura. Portanto, se você quiser parar de treinar após 5, 10 ou 20 anos de musculação, simplesmente faça uma alimentação adequada ao seu novo ritmo de vida. Você emagrecerá e adquirirá um corpo parecido com o anterior, só que em proporções menores.
Portanto, cuidado em acreditar em tudo que se fala pelas academias. Procure sempre um profissional formado da área para sanar suas dúvidas.
Fala-se de tudo, desde receita de bolo até política e economia. E também podemos ouvir dicas e conselhos de todos os tipos para se obter um resultado estético mais rápido. Segue abaixo alguns deles:
Tomar banho após um treino de hipertrofia impede o desenvolvimento dos músculos. Uma pessoa muito forte não pode nunca parar de treinar senão os músculos caem. Somente com o uso de complementos alimentares você consegue hipertrofiar. Grande parte desses conselhos são pronunciados como verdade absoluta por praticantes experientes, porém sem nenhum conhecimento científico no assunto.
Durante o treino de musculação, o nosso organismo desvia grande parte do volume sangüíneo para a região trabalhada, aumentando com isso a vascularização e oxigenação local. O tamanho e o tônus desse músculo modifica-se, dando uma falsa impressão de hipertrofia instantânea, sendo que na realidade está ocorrendo um catabolismo (ou degradação da musculatura). Esse catabolismo, ou perda de substâncias plásticas e metabólicas, só é revertido na fase de repouso e com uma alimentação correta (anabolismo). Dependendo da intensidade do estímulo, após passar minutos ou horas depois do fim do treino, o músculo volta ao seu tamanho e tônus normal. Ou seja, entre você terminar um treino e ir para casa e tomar um banho, pode ter passado tempo suficiente para isso ocorrer, dando a impressão que tomar banho após o treino interfere no desenvolvimento de seu músculo.
A verdadeira hipertrofia somente é alcançada na fase anabólica, quando são refeitas as reservas musculares que tendem a superar as quantidades anteriores. Esse anabolismo é alcançado através de um repouso correto e suficiente após o treino e uma alimentação balanceada. A maneira de se saber qual a melhor alimentação, e se há a necessidade de fazer uso de complementos alimentares (pois isso depende de vários fatores, tais como sua genética, tipo de treino, ritmo de vida, etc.), é consultar um nutricionista esportivo.
E não se preocupe em ser obrigado a treinar até o fim de sua vida com medo que seus músculos caiam. Pra começar, os músculos não caem, quem cai é a gordura. Portanto, se você quiser parar de treinar após 5, 10 ou 20 anos de musculação, simplesmente faça uma alimentação adequada ao seu novo ritmo de vida. Você emagrecerá e adquirirá um corpo parecido com o anterior, só que em proporções menores.
Portanto, cuidado em acreditar em tudo que se fala pelas academias. Procure sempre um profissional formado da área para sanar suas dúvidas.
A musculação e seus mitos - parte 1
Em certos casos, quem pratica ou deseja começar a praticar musculação pode se deparar com algumas informações equivocadas. Resolvemos pesquisar e trazer respostas para alguns dos mitos mais frequentes deste universo. Confira abaixo:
Musculação causa problema na coluna
Qualquer esporte executado sem os cuidados devidos e numa postura inadequada pode desenvolver problemas. A musculação quando bem executada favorece fortalecimento da coluna vertebral, refletindo em melhor postura e inclusive na barriga, pois um indivíduo com postura arrqueada tem barriga mais projetada para a frente do aquele que possui uma boa postura.
Musculação dá varizes
Elas aparecerão independente de que se faça musculação, ou não, por determinações genéticas. A musculação não prejudica, como favorece melhor circulação sanguínea e bombeamento do sangue para o coração. Ainda vale lembrar que durante o treinamento, o nosso organismo desvia grande parte do volume sangüíneo para a região trabalhada, aumentando a vascularização e oxigenação local.
Quando eu parar com os treinos, vai cair tudo
Os músculos não caem, eles ficam lá guardados e quando você voltar, dependendo do histórico de treino, e do tempo afastado, ele voltará ao primeiro estímulo. Durante este tempo longe, lembre-se em cuidar da alimentação para não se encher de comidas “vazias”, não nutritivas. Assim seu retorno será mais produtivo. Caso você nunca mais pense em voltar, o seu corpo vai voltando ao que era antigamente.
Musculação não emagrece
Como qualquer outra atividade física, ela promove gastos calóricos, sem contar que o seu metabolismo basal será estimulado. Massa magra (músculos) gasta mais energia em repouso do que massa gorda (gordura), isto que dizer que mesmo durante uma noite de sono o seu corpo estará queimando.
Musculação deixa a mulher masculinizada
Homens têm maior crescimento muscular do que as mulheres por apresentarem maiores quantidades de certos hormônios em sua constituição, como por exemplo, a testosterona. Mulheres podem ficar despreocupadas, pois a proporção da testosterona em nós é 40 vezes menor, a não ser que você opte em fazer uso de anabolizantes.
Mulher grávida não pode fazer musculaçãoPode sim! Desde que antes tenha um histórico de atividades físicas. A musculação será aliada durante o trabalho de parto e a recuperação pós parto, pois previne dores lombares, além de melhorar a auto estima. A única recomendação é que as cargas sejam moderadas e que se evite exercícios que comprimam a barriga.
Criança não pode praticar musculação
O trabalho com pesos para crianças, ao contrário do que muitos imaginam, aumenta a atividades de osteoblastos, que são as células que promovem o crescimento ósseo. Isso não quer dizer que a criança possa levantar pesos absurdos, como numa série de hipetrofia. Ela deve seguir um treino condizente com sua realidade e ter o acompanhamento de um profissional habilitado.
Musculação endurece a gordura
Musculação não endurece gordura. A gordura fica por cima do músculo, quando você faz musculação os seus músculos é que ficam mais enrijecidos e a gordura tende a diminuir se o treino for associado à uma alimentação voltada para as suas necessidades e ainda conciliado com uma atividade aeróbia.
Mitos no treinamento:
O movimento lento reduz a força e causa de lesões
Falando mais claramente, ação lenta aumenta a tensão muscular, levando ao um aumento na força e no tamanho do músculo. Por outro lado, as ações lentas são controladas com mais facilidade do que ações dinâmicas. Esta teoria não vale apenas em situações as quais o músculo chega à exaustão, uma vez que o controle da técnica é mais difícil e o atleta precisará da ajuda de um parceiro para evitar problemas.
Atletas avançados precisam de sete ou mais dias de descanso entre as sessões. 48 horas são suficientes para completar a síntese da proteina que significa que os músculos encontram-se aptos para uma nova sessão. Treinar um grupo muscular apenas a cada sete dias pode prejudicar alguns elementos da adaptação muscular, resultando em lesão e dor muscular quando se voltar ao treinamento
Alguns bons motivos para você nunca mais desistir de treinar:- Aumento da força muscular;
- Aumento da resistência muscular;
- Diminuição de lesões;
- Melhoria da performance em outros esportes
- Melhoria da coordenação muscular;
- Manutenção ou aumento da flexibilidade;
- Melhor controle postural;
- Aumento da densidade óssea;
- Aumento do condicionamento físico ;
- Melhoria da composição corporal;
- Aumento das adaptações bioquímicas.
Uma avaliação médica, além do acompanhamento de um profissional da área são imprescindíveis para garantir a prática segura da musculação
Musculação causa problema na coluna
Qualquer esporte executado sem os cuidados devidos e numa postura inadequada pode desenvolver problemas. A musculação quando bem executada favorece fortalecimento da coluna vertebral, refletindo em melhor postura e inclusive na barriga, pois um indivíduo com postura arrqueada tem barriga mais projetada para a frente do aquele que possui uma boa postura.
Musculação dá varizes
Elas aparecerão independente de que se faça musculação, ou não, por determinações genéticas. A musculação não prejudica, como favorece melhor circulação sanguínea e bombeamento do sangue para o coração. Ainda vale lembrar que durante o treinamento, o nosso organismo desvia grande parte do volume sangüíneo para a região trabalhada, aumentando a vascularização e oxigenação local.
Quando eu parar com os treinos, vai cair tudo
Os músculos não caem, eles ficam lá guardados e quando você voltar, dependendo do histórico de treino, e do tempo afastado, ele voltará ao primeiro estímulo. Durante este tempo longe, lembre-se em cuidar da alimentação para não se encher de comidas “vazias”, não nutritivas. Assim seu retorno será mais produtivo. Caso você nunca mais pense em voltar, o seu corpo vai voltando ao que era antigamente.
Musculação não emagrece
Como qualquer outra atividade física, ela promove gastos calóricos, sem contar que o seu metabolismo basal será estimulado. Massa magra (músculos) gasta mais energia em repouso do que massa gorda (gordura), isto que dizer que mesmo durante uma noite de sono o seu corpo estará queimando.
Musculação deixa a mulher masculinizada
Homens têm maior crescimento muscular do que as mulheres por apresentarem maiores quantidades de certos hormônios em sua constituição, como por exemplo, a testosterona. Mulheres podem ficar despreocupadas, pois a proporção da testosterona em nós é 40 vezes menor, a não ser que você opte em fazer uso de anabolizantes.
Mulher grávida não pode fazer musculaçãoPode sim! Desde que antes tenha um histórico de atividades físicas. A musculação será aliada durante o trabalho de parto e a recuperação pós parto, pois previne dores lombares, além de melhorar a auto estima. A única recomendação é que as cargas sejam moderadas e que se evite exercícios que comprimam a barriga.
Criança não pode praticar musculação
O trabalho com pesos para crianças, ao contrário do que muitos imaginam, aumenta a atividades de osteoblastos, que são as células que promovem o crescimento ósseo. Isso não quer dizer que a criança possa levantar pesos absurdos, como numa série de hipetrofia. Ela deve seguir um treino condizente com sua realidade e ter o acompanhamento de um profissional habilitado.
Musculação endurece a gordura
Musculação não endurece gordura. A gordura fica por cima do músculo, quando você faz musculação os seus músculos é que ficam mais enrijecidos e a gordura tende a diminuir se o treino for associado à uma alimentação voltada para as suas necessidades e ainda conciliado com uma atividade aeróbia.
Mitos no treinamento:
O movimento lento reduz a força e causa de lesões
Falando mais claramente, ação lenta aumenta a tensão muscular, levando ao um aumento na força e no tamanho do músculo. Por outro lado, as ações lentas são controladas com mais facilidade do que ações dinâmicas. Esta teoria não vale apenas em situações as quais o músculo chega à exaustão, uma vez que o controle da técnica é mais difícil e o atleta precisará da ajuda de um parceiro para evitar problemas.
Atletas avançados precisam de sete ou mais dias de descanso entre as sessões. 48 horas são suficientes para completar a síntese da proteina que significa que os músculos encontram-se aptos para uma nova sessão. Treinar um grupo muscular apenas a cada sete dias pode prejudicar alguns elementos da adaptação muscular, resultando em lesão e dor muscular quando se voltar ao treinamento
Alguns bons motivos para você nunca mais desistir de treinar:- Aumento da força muscular;
- Aumento da resistência muscular;
- Diminuição de lesões;
- Melhoria da performance em outros esportes
- Melhoria da coordenação muscular;
- Manutenção ou aumento da flexibilidade;
- Melhor controle postural;
- Aumento da densidade óssea;
- Aumento do condicionamento físico ;
- Melhoria da composição corporal;
- Aumento das adaptações bioquímicas.
Uma avaliação médica, além do acompanhamento de um profissional da área são imprescindíveis para garantir a prática segura da musculação
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Atividade Física é Saúde
Nos últimos anos, as pesquisas médicas demonstram que boa parte da falta de saúde é causada pela falta de atividade física. Através da consciência e de mais informações à respeito de cuidados para com a saúde que inclue maior movimentação corporal, as pessoas estão mudando seus hábitos de vida.
Sabemos que o único meio de prevenir os males da inatividade é ter algum grau de atividade física e mental, não durante um mês, mas durante toda a vida. Descobrimos que a saúde é, na maioria das vezes, um fator que podemos controlar e que podemos prevenir o surgimento de algumas doenças. Quando nascemos recebemos um corpo saudável e temos o dever de cuidar e zelar por este que é nosso abrigo.
Verifique, a seguir, algumas vantagens que a atividade física proporciona:
· As pessoas ativas têm vida mais intensa, apresentam mais vigor, resistem mais as doenças e permanecem em forma. São mais autoconfiantes, menos deprimidas e estressadas.
· Uma pessoa ativa, tem tendência a ter o seu peso dentro da faixa normal e mantê-lo com mais facilidade e por mais tempo do que a sedentária.
· O ativo apresenta pressão arterial e freqüência cardíaca mais baixa do que o sedentário tanto em repouso quanto em atividade, desta forma, o ativo suporta por mais tempo o exercício enquanto o sedentário tem certas limitações cardiovasculares.
· A pessoa ativa tem maior VO2 (volume de oxigênio pulmonar) e suporta atividades de longa duração com mais facilidade.
· A atividade física melhora a postura e ajuda a combater maus hábitos como o fumo entre outros.
Na ausência de exercícios físicos diários, nossos corpos tornam-se depósitos de tensões acumuladas e, sem canais naturais de saída para essas tensões, nossos músculos tornam-se fracos e tensos. O ideal é praticar atividade física durante toda vida, mas, independentemente disto, podemos recuperar uma existência mais saudável e gratificante em qualquer idade.
Mas atenção!
Para vocês que desejam começar a se movimentar, é de primordial importância que façam antes um "check up" das condições cardíacas entre outros testes que comprovarão o seu nível de condicionamento físico (já disponíveis nas boas academias). A partir daí, procure orientação médica juntamente com um profissional da área de Educação Física para assim, iniciar as atividades.
Podemos saber que fazer exercícios físicos com regularidade faz bem, mas esse conhecimento não é suficiente. O importante é FAZER, pois de que serve um conhecimento que não é aproveitado?
Na ausência de exercícios físicos diários, nossos corpos tornam-se depósitos de tensões acumuladas e, sem canais naturais de saída para essas tensões, nossos músculos tornam-se fracos e tensos. O ideal é praticar atividade física durante toda vida, mas, independentemente disto, podemos recuperar uma existência mais saudável e gratificante em qualquer idade.
Mas atenção!
Para vocês que desejam começar a se movimentar, é de primordial importância que façam antes um "check up" das condições cardíacas entre outros testes que comprovarão o seu nível de condicionamento físico (já disponíveis nas boas academias). A partir daí, procure orientação médica juntamente com um profissional da área de Educação Física para assim, iniciar as atividades.
Podemos saber que fazer exercícios físicos com regularidade faz bem, mas esse conhecimento não é suficiente. O importante é FAZER, pois de que serve um conhecimento que não é aproveitado?
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Atividade Física X Stress
O termo estresse vem do inglês stress, e foi inicialmente usado na física para traduzir o grau de deformação sofrida por um material quando submetido a um esforço, sobrecarga ou tensão acima da sua normalidade ou do seu poder de reação. Usado atualmente na medicina, o estresse é o estado de tensão de um organismo vivo. Uma situação de estresse poderá ser vivenciada por qualquer indivíduo submetido a estímulo externo ou a alguma situação que provoque necessidade de mudança ou adaptação, mudança esta que acabe significando uma ameaça. Em termos práticos, é um conjunto de reações orgânicas e psíquicas no organismo em relação a estímulos externos, como medo, apreensão, preocupação, excitação, irritabilidade excessiva, tristeza e felicidade.
A essa situação, o organismo do indivíduo produz respostas de biofeedback positivo ou negativo diante do volume e da intensidade desse estresse. Com isso, ocorre um notável aumento das respostas orgânicas do indivíduo, tais como alterações na atividade fisiológica, neuroendócrina, psicomotora, psicológica, entre outras. Essas modificações fazem com que ele fique preparado para enfrentar a situações fora do comum e o predispõem a agir de uma maneira rápida e enérgica.
Existem dois tipos de estresse: o bom e o ruim. O bom motiva e inspira o indivíduo a viver; já o ruim pode ser agudo (estresse imediato, de momento) ou crônico (em longo prazo). Se uma situação for percebida como boa ou ruim, ocorrerão modificações tanto psicológicas quanto orgânicas, forçando o indivíduo a uma adaptação em resposta ao estímulo externo estressor.
Porém, quando a resposta a este estímulo externo for muito freqüente e com um volume e intensa, pode-se ter repercussões negativas no organismo, ocasionando possíveis enfermidades. O estresse dificulta o processo de recuperação e cura do organismo do indivíduo, por baixar os níveis de substâncias chave do sistema imunológico.
A primeira coisa que acontece com o nosso organismo na circunstância do estresse é uma descarga de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina). Os órgãos que mais sentem com isso são os aparelhos circulatório, respiratório e digestivo. No aparelho circulatório há um aumento dos processos hemodinâmicos. Além de haver broncodilatação e/ou broncoespasmos, a respiração se torna mais acelerada. No sistema digestório, há um acréscimo na liberação de ácido clorídrico por parte do suco gástrico pelo estômago, desencadeando vários tipos de ulcerações gástricas e duodenais.
Os fatores estressantes podem ser acontecimentos positivos ou negativos, pois ambos os casos envolvem mudanças comportamentais do indivíduo que exigem um processo adaptativo a uma situação nova (positiva ou negativa). Em relação à reação negativa ou não desejada, a mais freqüente é a ansiedade, que é um modo de responder ao estresse e uma reação perante uma ameaça real ou imaginária, ou diante de um sentimento generalizado de intranqüilidade.
A ansiedade é uma atitude normal e geral do organismo, ou seja, ela é biofisiológica, ligada às adaptações e situações novas e atuais. Porém, embora em algumas situações favoreça o desempenho do indivíduo em relação às circunstâncias da vida diária, ela o faz somente até certo ponto, em que o nosso organismo atinge um máximo de eficiência. Se a ansiedade ultrapassar este nível máximo de eficiência adaptativa, ao invés de contribuir, promoverá exatamente o contrário - o estresse. A partir deste ponto crítico, a ansiedade será tão grande que não favorecerá mais a adaptação, promovendo, pelo contrário, o esgotamento e a falência da capacidade adaptativa. Não podemos dizer que existe um estresse mais forte ou mais fraco, mas sim que cada um tem uma sensibilidade maior ou menor ao estímulo estressante que experimenta.
O organismo, na tentativa de se adaptar aos estímulos externos do estresse, passa por uma fase em que sofre alterações, principalmente no sistema imunológico, levando a uma baixa resistência orgânica e à facilidade para adquirir infecções. Há também uma diminuição na capacidade de memorização, alterações de humor, insônia, irritabilidade excessiva, aumento da fadiga e grande cansaço, letargia, diminuição da libido, envelhecimento precoce, depressão, distúrbios do sono, perda acentuada de peso, mudanças de apetite, anorexia, agitação psicomotora, baixa da auto-estima ou culpa excessiva, cognição ou concentração debilitada. Ou seja, o estresse diário contínuo contribui para o desenvolvimento e exacerbação de problemas de saúde física e principalmente mental.
O estresse e a ansiedade não são doenças em si, mas podem facilitar o aparecimento e o desenvolvimento de vários tipos diferentes de enfermidades. Se o estímulo estressor se mantiver por longo tempo, o organismo atravessará três fases:
- Fase 1 ou de alarme: o organismo entra em estado de alerta ou de fuga para se proteger do perigo percebido e dá prioridade aos órgãos de defesa;
- Fase 2 ou de resistência: nesta fase persiste o desgaste necessário à manutenção do estado de alerta ou fuga. As funções orgânicas do corpo se ajustam a esse período;
- Fase 3 ou exaustão: há uma queda dos processos imunológicos do organismo, e com isso o surgimento de enfermidades.
São fontes de estresse: discussões e brigas familiares e no trabalho, morte de um amigo ou parente, divórcio, doenças, acidentes e traumas, barulhos, engarrafamento no trânsito, estudo para provas, excesso e falta de atividade física, falta de dinheiro para o pagamento das contas, sedentarismo, brigas conjugais, depressão, angústias, alimentação desequilibrada, uso e abuso de drogas e medicamentos, etc...
Dependendo de cada indivíduo, um fato objetivo pode desencadear uma resposta de estresse positivo ou negativo. Da mesma forma, os meios e métodos para enfrentá-lo são totalmente pessoais e diferenciados, pois "ninguém é igual a ninguém", e este ditado é igual a um dos princípios básicos do treinamento desportivo, que é a individualidade biológica.
Nos dias atuais, com a informatização no trabalho, em casa, em todo lugar, as pessoas ficam mais tempo paradas; o sedentarismo leva o indivíduo ao estado de estresse, desencadeando várias doenças crônico-degenerativas e hipocinéticas, ou seja, causadas pelo sedentarismo.
Como evitar o estresse?
Ninguém precisa ser um atleta para ter uma melhoria da sua disposição geral do organismo. A atividade física faz com que o indivíduo melhore seu organismo como um todo, em nível muscular, articular, ósseo. É muito útil na redução do estresse, porque à medida que o indivíduo se adapta ao aumento dos processos hemodinâmicos e dos hormônios catabólicos liberados durante a atividade física, o organismo é fortalecido e treinado a reagir mais calmamente quando as mesmas respostas são desencadeadas por um estresse mental. Além disso, a prática da atividade física diária ser como uma "válvula de escape" das preocupações dos indivíduos, distraindo-os daquilo que os aflige, fornecendo uma sensação prazerosa de realização pessoal, o que melhora o seu próprio ânimo e a sua auto-estima e confiança.
Antes de tudo, a atividade física deve proporcionar prazer, fazendo esquecer dos problemas diários, pelo menos dentro deste período de tempo em que está sendo praticada; senão, o próprio exercício será um fator de alto estresse negativo.
A prática diária de atividade física está associada a uma redução da reatividade cardiovascular em relação ao estresse mental. Isto é, os estímulos estressantes do dia-a-dia possuem um impacto negativo menor sobre a saúde de indivíduos fisicamente ativos.
Durante a atividade física a hipófise aumenta a produção de endorfina, que é um hormônio responsável pelo bem-estar, dando a sensação de mais tranqüilidade e euforia. Por isso, ela tem um papel importantíssimo no tratamento e na prevenção da depressão, da ansiedade e do estresse, devido à normalização das concentrações cerebrais e neuroendócrinas dos neurotransmissores dopamina, serotonina e norepinefrina.
Os exercícios contra-resistentes, no caso a musculação, são um exemplo de atividade física que acarreta melhorias mensuráveis da força, resistência e hipertrofia muscular, favorecendo a auto-imagem positiva e elevando a auto-estima.
Para se ter uma melhora da qualidade de vida e diminuição do estresse, não há necessidade de se permanecer muito tempo praticando exercícios físicos. Nós sabemos que, quando realizamos atividade física, há um aumento da liberação hormonal anabólica e catabólica; porém, após 50 a 60 minutos de exercícios físicos o organismo começa a produzir e a liberar uma quantidade maior de hormônios catabolizantes. A atividade física por si só já é catabolizante; portanto, permanecendo um período de tempo muito prolongado na realização da atividade física, qualquer que seja, seu efeito catabólico, juntamente com a exacerbação de hormônios catabólicos, irão ocasionar uma somatização de estímulos estressores. Com isso, se o indivíduo não estiver bem treinado, bem alimentado e bem recuperado, nunca irá diminuir o seu nível de estresse. Pelo contrário: esse somatório de estímulos poderá vir de uma forma que vários atletas conhecem, chamado overtraining ou sobretreinamento. Portanto, tome cuidado!
Cuidados para realizar a atividade física
Para que se possa "malhar bem", dois fatores são imprescindíveis: o descanso adequado, pois é através do sono que se consegue manter o equilíbrio e o relaxamento físico, mental e espiritual; uma boa alimentação, responsável por energia orgânica e mecânica suficiente para gastar com a atividade física.
Quem não dorme bem acorda sonolento, cansado e estressado logo pela manhã, e torna-se irritável durante o dia. Também tem seu poder de raciocínio dificultado, além de outras alterações que são exatamente iguais aos sintomas do estresse - isto é, um alarme fisiológico do organismo, demonstrando que ele precisa se recompor para atingir seu equilíbrio homeostático. Descanse e relaxe e tenha uma boa recuperação com o sono. Durante o sono o organismo relaxa e se recupera dos desgastes ocorridos durante o dia. É, portanto um dos mecanismos mais importantes contra o estresse e a ansiedade diária do indivíduo. O dormir é tão importante quanto malhar e se alimentar adequadamente. O sono repousante e relaxante é o alimento do espírito. Se você não se alimenta bem, seu organismo não vai responder adequadamente ao mínimo de estresse a que estiver exposto.
A essa situação, o organismo do indivíduo produz respostas de biofeedback positivo ou negativo diante do volume e da intensidade desse estresse. Com isso, ocorre um notável aumento das respostas orgânicas do indivíduo, tais como alterações na atividade fisiológica, neuroendócrina, psicomotora, psicológica, entre outras. Essas modificações fazem com que ele fique preparado para enfrentar a situações fora do comum e o predispõem a agir de uma maneira rápida e enérgica.
Existem dois tipos de estresse: o bom e o ruim. O bom motiva e inspira o indivíduo a viver; já o ruim pode ser agudo (estresse imediato, de momento) ou crônico (em longo prazo). Se uma situação for percebida como boa ou ruim, ocorrerão modificações tanto psicológicas quanto orgânicas, forçando o indivíduo a uma adaptação em resposta ao estímulo externo estressor.
Porém, quando a resposta a este estímulo externo for muito freqüente e com um volume e intensa, pode-se ter repercussões negativas no organismo, ocasionando possíveis enfermidades. O estresse dificulta o processo de recuperação e cura do organismo do indivíduo, por baixar os níveis de substâncias chave do sistema imunológico.
A primeira coisa que acontece com o nosso organismo na circunstância do estresse é uma descarga de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina). Os órgãos que mais sentem com isso são os aparelhos circulatório, respiratório e digestivo. No aparelho circulatório há um aumento dos processos hemodinâmicos. Além de haver broncodilatação e/ou broncoespasmos, a respiração se torna mais acelerada. No sistema digestório, há um acréscimo na liberação de ácido clorídrico por parte do suco gástrico pelo estômago, desencadeando vários tipos de ulcerações gástricas e duodenais.
Os fatores estressantes podem ser acontecimentos positivos ou negativos, pois ambos os casos envolvem mudanças comportamentais do indivíduo que exigem um processo adaptativo a uma situação nova (positiva ou negativa). Em relação à reação negativa ou não desejada, a mais freqüente é a ansiedade, que é um modo de responder ao estresse e uma reação perante uma ameaça real ou imaginária, ou diante de um sentimento generalizado de intranqüilidade.
A ansiedade é uma atitude normal e geral do organismo, ou seja, ela é biofisiológica, ligada às adaptações e situações novas e atuais. Porém, embora em algumas situações favoreça o desempenho do indivíduo em relação às circunstâncias da vida diária, ela o faz somente até certo ponto, em que o nosso organismo atinge um máximo de eficiência. Se a ansiedade ultrapassar este nível máximo de eficiência adaptativa, ao invés de contribuir, promoverá exatamente o contrário - o estresse. A partir deste ponto crítico, a ansiedade será tão grande que não favorecerá mais a adaptação, promovendo, pelo contrário, o esgotamento e a falência da capacidade adaptativa. Não podemos dizer que existe um estresse mais forte ou mais fraco, mas sim que cada um tem uma sensibilidade maior ou menor ao estímulo estressante que experimenta.
O organismo, na tentativa de se adaptar aos estímulos externos do estresse, passa por uma fase em que sofre alterações, principalmente no sistema imunológico, levando a uma baixa resistência orgânica e à facilidade para adquirir infecções. Há também uma diminuição na capacidade de memorização, alterações de humor, insônia, irritabilidade excessiva, aumento da fadiga e grande cansaço, letargia, diminuição da libido, envelhecimento precoce, depressão, distúrbios do sono, perda acentuada de peso, mudanças de apetite, anorexia, agitação psicomotora, baixa da auto-estima ou culpa excessiva, cognição ou concentração debilitada. Ou seja, o estresse diário contínuo contribui para o desenvolvimento e exacerbação de problemas de saúde física e principalmente mental.
O estresse e a ansiedade não são doenças em si, mas podem facilitar o aparecimento e o desenvolvimento de vários tipos diferentes de enfermidades. Se o estímulo estressor se mantiver por longo tempo, o organismo atravessará três fases:
- Fase 1 ou de alarme: o organismo entra em estado de alerta ou de fuga para se proteger do perigo percebido e dá prioridade aos órgãos de defesa;
- Fase 2 ou de resistência: nesta fase persiste o desgaste necessário à manutenção do estado de alerta ou fuga. As funções orgânicas do corpo se ajustam a esse período;
- Fase 3 ou exaustão: há uma queda dos processos imunológicos do organismo, e com isso o surgimento de enfermidades.
São fontes de estresse: discussões e brigas familiares e no trabalho, morte de um amigo ou parente, divórcio, doenças, acidentes e traumas, barulhos, engarrafamento no trânsito, estudo para provas, excesso e falta de atividade física, falta de dinheiro para o pagamento das contas, sedentarismo, brigas conjugais, depressão, angústias, alimentação desequilibrada, uso e abuso de drogas e medicamentos, etc...
Dependendo de cada indivíduo, um fato objetivo pode desencadear uma resposta de estresse positivo ou negativo. Da mesma forma, os meios e métodos para enfrentá-lo são totalmente pessoais e diferenciados, pois "ninguém é igual a ninguém", e este ditado é igual a um dos princípios básicos do treinamento desportivo, que é a individualidade biológica.
Nos dias atuais, com a informatização no trabalho, em casa, em todo lugar, as pessoas ficam mais tempo paradas; o sedentarismo leva o indivíduo ao estado de estresse, desencadeando várias doenças crônico-degenerativas e hipocinéticas, ou seja, causadas pelo sedentarismo.
Ninguém precisa ser um atleta para ter uma melhoria da sua disposição geral do organismo. A atividade física faz com que o indivíduo melhore seu organismo como um todo, em nível muscular, articular, ósseo. É muito útil na redução do estresse, porque à medida que o indivíduo se adapta ao aumento dos processos hemodinâmicos e dos hormônios catabólicos liberados durante a atividade física, o organismo é fortalecido e treinado a reagir mais calmamente quando as mesmas respostas são desencadeadas por um estresse mental. Além disso, a prática da atividade física diária ser como uma "válvula de escape" das preocupações dos indivíduos, distraindo-os daquilo que os aflige, fornecendo uma sensação prazerosa de realização pessoal, o que melhora o seu próprio ânimo e a sua auto-estima e confiança.
Antes de tudo, a atividade física deve proporcionar prazer, fazendo esquecer dos problemas diários, pelo menos dentro deste período de tempo em que está sendo praticada; senão, o próprio exercício será um fator de alto estresse negativo.
A prática diária de atividade física está associada a uma redução da reatividade cardiovascular em relação ao estresse mental. Isto é, os estímulos estressantes do dia-a-dia possuem um impacto negativo menor sobre a saúde de indivíduos fisicamente ativos.
Durante a atividade física a hipófise aumenta a produção de endorfina, que é um hormônio responsável pelo bem-estar, dando a sensação de mais tranqüilidade e euforia. Por isso, ela tem um papel importantíssimo no tratamento e na prevenção da depressão, da ansiedade e do estresse, devido à normalização das concentrações cerebrais e neuroendócrinas dos neurotransmissores dopamina, serotonina e norepinefrina.
Os exercícios contra-resistentes, no caso a musculação, são um exemplo de atividade física que acarreta melhorias mensuráveis da força, resistência e hipertrofia muscular, favorecendo a auto-imagem positiva e elevando a auto-estima.
Para se ter uma melhora da qualidade de vida e diminuição do estresse, não há necessidade de se permanecer muito tempo praticando exercícios físicos. Nós sabemos que, quando realizamos atividade física, há um aumento da liberação hormonal anabólica e catabólica; porém, após 50 a 60 minutos de exercícios físicos o organismo começa a produzir e a liberar uma quantidade maior de hormônios catabolizantes. A atividade física por si só já é catabolizante; portanto, permanecendo um período de tempo muito prolongado na realização da atividade física, qualquer que seja, seu efeito catabólico, juntamente com a exacerbação de hormônios catabólicos, irão ocasionar uma somatização de estímulos estressores. Com isso, se o indivíduo não estiver bem treinado, bem alimentado e bem recuperado, nunca irá diminuir o seu nível de estresse. Pelo contrário: esse somatório de estímulos poderá vir de uma forma que vários atletas conhecem, chamado overtraining ou sobretreinamento. Portanto, tome cuidado!
Para que se possa "malhar bem", dois fatores são imprescindíveis: o descanso adequado, pois é através do sono que se consegue manter o equilíbrio e o relaxamento físico, mental e espiritual; uma boa alimentação, responsável por energia orgânica e mecânica suficiente para gastar com a atividade física.
Quem não dorme bem acorda sonolento, cansado e estressado logo pela manhã, e torna-se irritável durante o dia. Também tem seu poder de raciocínio dificultado, além de outras alterações que são exatamente iguais aos sintomas do estresse - isto é, um alarme fisiológico do organismo, demonstrando que ele precisa se recompor para atingir seu equilíbrio homeostático. Descanse e relaxe e tenha uma boa recuperação com o sono. Durante o sono o organismo relaxa e se recupera dos desgastes ocorridos durante o dia. É, portanto um dos mecanismos mais importantes contra o estresse e a ansiedade diária do indivíduo. O dormir é tão importante quanto malhar e se alimentar adequadamente. O sono repousante e relaxante é o alimento do espírito. Se você não se alimenta bem, seu organismo não vai responder adequadamente ao mínimo de estresse a que estiver exposto.
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