sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo 
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, 
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido 
(mal vivido talvez ou sem sentido) 
para você ganhar um ano 
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, 
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; 
novo 
até no coração das coisas menos percebidas 
(a começar pelo seu interior) 
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, 
mas com ele se come, se passeia, 
se ama, se compreende, se trabalha, 
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, 
não precisa expedir nem receber mensagens 
(planta recebe mensagens? 
passa telegramas?) 

Não precisa 
fazer lista de boas intenções 
para arquivá-las na gaveta. 
Não precisa chorar arrependido 
pelas besteiras consumadas 
nem parvamente acreditar 
que por decreto de esperança 
a partir de janeiro as coisas mudem 
e seja tudo claridade, recompensa, 
justiça entre os homens e as nações, 
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, 
direitos respeitados, começando 
pelo direito augusto de viver. 

Para ganhar um Ano Novo 
que mereça este nome, 
você, meu caro, tem de merecê-lo, 
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, 
mas tente, experimente, consciente. 
É dentro de você que o Ano Novo 
cochila e espera desde sempre.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

TV no quarto gera excesso de peso e colesterol elevado em crianças


Muito tempo em frente à TV dentro do quarto gera excesso de peso e colesterol total elevado. É o que mostra estudo realizado no Centro de Pesquisa Biomédica de Pennington, nos Estados Unidos. 

Para chegar à conclusão, pesquisadores compararam o tempo em frente ao aparelho pelas crianças dentro do ambiente e a circunferência da cintura.

Entre 2010 e 2011, crianças entre 5 e 11 anos de Los Angeles foram avaliadas por uma série de fatores como circunferência da cintura, pressão arterial em repouso, triglicérides em jejum, glicose, massa gorda e gordura do estômago.

A análise chegou a duas descobertas. Primeiro, a criança que tem uma TV no quarto tem mais chances de desenvolver gordura subcutânea e massa de tecido adiposo, bem como maior circunferência da cintura. A segunda conclusão é em relação ao tempo em frente ao aparelho. As que ficam mais de duas horas correm 2,5 vezes mais risco de apresentarem altos níveis de massa gorda. Uma TV no quarto também foi associada a três vezes mais chances de risco cardiometabólico elevado, circunferência da cintura elevada e alto nível de triglicérides.

— A associação estabelecida entre TV e obesidade é predominantemente baseada no Índice de Massa Corporal (IMC). A ligação entre televisão e massa gorda, além da adiposidade armazenada em depósitos específicos e o risco cardiometabólico, porém, é bem menos compreendida — diz Peter Katzmarzyk, autor principal do estudo. — A hipótese é que níveis mais elevados de visualização de TV dentro do quarto estejam mais associados a esses fatores.

Outra pesquisadora do estudo, Amanda Staiano afirma que, na alálise, observou-se uma associação mais forte entre ter uma TV no quarto e o tempo em frente ao aparelho.

— Uma TV no quarto pode criar interrupções adicionais para hábitos saudáveis, o que cria um fator agravante para a visualização normal da televisão. O aparelho no quarto, por exemplo, pode estar relacionado a uma menor quantidade de sono e menor prevalência de refeições familiares regulares, características que também se relacionam com o ganho de peso e a obesidade — argumenta.


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Quando a preguiça não passa pode ser sinal de que a saúde não vai bem


Estudo divulgado nesta quinta-feira (22) mostrou que os bebês bocejam dentro do útero das mães.

 Pesquisadores ainda buscam entender por quê. A partir da infância, não há dúvida: bocejo é sinal de sonolência, que, em excesso, pode ser sintoma de doenças.

- Antes de dormir, há um relaxamento da musculatura e a respiração fica mais curta. Se é preciso ficar acordado, o organismo compensa, dando um bocejo. Você respira fundo quando boceja e joga mais oxigênio nos pulmões. Pessoas tensas, com respiração curta, também bocejam para respirar melhor - explica o clínico geral José Cysne, da Clínica São Vicente.

Uma das causas comuns do cansaço crônico é a apneia do sono, desenvolvida principalmente por homens acima do peso. Com a gordura no pescoço e no abdômen, o ar passa com dificuldade quando a pessoa dorme.
- O organismo então produz um microdespertar, puxando uma grande respiração. A pessoa acorda todo mundo com o barulho do ronco - explica o médico.

Outras causas de sonolência são depressão, anemia, hipotireoidismo e narcolepsia, uma doença neurológica rara em que o paciente cai dormindo durante o dia. É preciso buscar tratamento.

Quem não tem tanto sono, mas anda dando seus bocejos, pode melhorar seu descanso. Álcool e comidas pesadas ingeridas à noite prejudicam a qualidade do sono.

- A gente passa dormindo um terço da vida. Esse sono precisa ter qualidade - encerra Cysne.


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A dieta para uma vida mais feliz


A alimentação rica em frutas, verduras, grãos e carnes vai além dos benefícios para a saúde física do indivíduo e pode até trazer felicidade. É o que mostra uma pesquisa recente que avaliou 80 mil britânicos e constatou um aumento do bem-estar mental proporcional ao consumo de frutas e verduras. O pico de “satisfação” foi identificado entre aqueles que consumiam diariamente sete porções de 80 gramas cada. A partir deste resultado, os pesquisadores sugeriram mudanças nas diretrizes gerais de saúde dos EUA e Reino Unido, que atualmente orientam o consumo de cinco porções na alimentação diária. Eles defendem que o mesmo poderia valer para os demais países.

— Os dados usados no estudo foram coletados da dieta dos britânicos. Apesar dos contextos culturais, nossa biologia não difere tanto da de outros povos, principalmente dos ocidentais — comenta Sarah Stewart-Brown, professora da Escola de Medicina de Warwick e uma das autoras do artigo publicado no periódico “Social Indicators Research”.

Mente e corpo sadios com boa alimentação

Em linhas gerais, a dieta da felicidade é a mesma receita equilibrada recomendada para a saúde física e inclui proteínas, fibras e vitaminas. Mas se a dieta é similar, a atuação dos nutrientes no organismo é bem diferente, já que o foco de ação passa a ser o cérebro.

— O sistema nervoso central comanda todas as nossas funções e, ao contrário do que pensamos, é o único órgão que não tem uma reserva significativa de energia — explica a nutricionista Denise Carreiro, autora dos livros “Alimentação e Distúrbios do Comportamento” e “Cálcio na forma, na medida e no lugar certo”. — Para a nutrição, o cérebro, apesar de todas as suas características diferenciadas, é mais um órgão do corpo que necessita ser adequadamente nutrido. O sistema nervoso central não é um sistema independente. Ele trabalha em total simbiose com os sistemas gastrointestinal e imunológico, dependendo dos nutrientes que são absorvidos pelo intestino.

Os neurotransmissores regulam o humor e o comportamento e precisam ser alimentados para funcionar bem. A falta de nutrientes para funções cerebrais pode provocar comportamentos compulsivos, ansiedade, cansaço mental e irritabilidade.

Um dos principais neurotransmissores do bem-estar é a serotonina, formada por um aminoácido chamado triptofano, presente em peixes, carnes, ovos e outras fontes de proteína. Já o ácido gama aminobutírico (gaba) ajuda a manter a atenção, além de ser um calmante. Ele está presente no L-theanina, um aminoácido encontrado no chá verde, assim como em vitaminas, como a B12, presente nas folhas verde-escuras.

O ômega 3, presente em peixes como salmão, atum e bacalhau, e também em vegetais, como brócolis, rúcula e couve, é um estabilizador de humor e mantém a boa comunicação cerebral e de todas as células do corpo.

Menos açúcar e conservantes na alimentação

Evitar produtos industrializados — que, em geral, contêm poucos nutrientes, muitos aditivos químicos e neurotóxicos — e o consumo exagerado de açúcar são duas orientações de dez entre dez especialistas de nutrição e humor. Já refrigerantes e sucos artificiais não possuem valor nutricional e ainda contêm substâncias que inibem a absorção de nutrientes.

— Os níveis de glicose no sangue flutuam um pouco durante o dia, mas ingerir muitos carboidratos ou produtos com excesso de açúcar pode desequilibrar esses níveis de maneira extrema, o que influencia o humor — explica a nutricionista Patricia Davidson Haiat, professora de pós-graduação em terapia nutricional da Uerj e membro do Institute for Functional Medicine.

Patricia afirma ainda que o tradicional mau humor matinal vai muito além da vontade de continuar na cama:
— Após um jejum noturno de muitas horas, os níveis de glicose estão baixos. Alimentar-se com muito pão ou açúcar faz com que eles subam rapidamente, provocando a alteração de humor. Para evitar isto, é importante modular o consumo de carboidratos com fontes de boas gorduras, como nozes, amêndoas e proteínas, por exemplo, ovo e frios magros.

Para a especialista, a adoção de uma dieta equilibrada pode ser o suficiente para até dispensar o uso de medicamentos:
— Os remédios para humor, depressão e compulsão no mercado trabalham justamente na produção de neurotransmissores. Sendo assim, claro que os nutrientes vão ter papel chave nestas desordens, já que são matéria-prima para a produção de todos os neurotransmissores cerebrais — afirmou Patricia.


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Exercícios físicos aumentam a expectativa de vida


Estar ativo fisicamente aumenta o tempo de vida. A descoberta é do hospital Brigham and Women de Boston, nos Estados Unidos. Pesquisadores do local conseguiram quantificar quantos anos podem ser ganhos através de exercícios em diferentes intensidades.

Caminhadas de 75 minutos por semana já acrescentam 1,8 ano de vida na expectativa. Já 150 minutos por semana geram 3,4 anos a mais. Por sua vez, 450 minutos representam 4,5 anos.

— Mesmo atividades mínimas podem ser associadas ao aumento de longevidade. Isso independe do peso da pessoa. Ela pode ser magra, acima do peso ou obesa — diz I-Min Lee, um dos autores do estudo.

Foram analisadas 650 mil pessoas em um período de 10 anos. No período, houve 82 mil mortes. A grande quantidade de voluntários tornou possível o estudo de pessoas com mais de 40 anos com diferentes perfis, seja de atividade física ou de peso.

— A descoberta reforça a retórica que defende uma vida fisicamente ativa. O estudo pode convencer algumas pessoas que mesmo atividades modestas podem melhorar a longevidade — argumenta o pesquisador Steven C. Moore, que também participou das pesquisas.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Para mergulhar de cabeça


Um estudo apresentado nesta terça-feira (30) no Congresso Cardiovascular Canadense mostrou que os exercícios feitos dentro de piscinas têm os mesmos benefícios aeróbicos e provocam menos desgaste do que as atividades praticadas fora d’água.
Para a pesquisa, pessoas saudáveis fizerem testes em bicicletas ergométricas dentro e fora da água. As pessoas que usaram uma bicicleta ergométrica imersa numa piscina tiveram um treino equivalente às que praticaram o mesmo exercício fora da água.

— Se você não pode treinar em terra, pode treinar na água tendo os mesmos benefícios aeróbicos — garante o Dr. Martin Juneau, diretor de prevenção do Instituto do Coração de Montreal.

De acordo com Dr. Juneau, o mito de que os exercícios dentro d’água fazem menos efeitos do que os praticados fora dela foi por ralo abaixo. Ele relata que o consumo máximo de oxigênio, indicador de um bom treino, foi praticamente o mesmo nas duas atividades.
Dr. Mathieu Gayda, fisiologista do Instituto do Coração de Montreal, que também participou do estudo, acrescenta:

— Os exercícios praticados dentro d’água podem ser ainda mais eficientes do ponto de vista cardiorrespiratória — afirma.

Considerando o número de pessoas que têm dificuldade de fazer atividades em terra, a opção de praticá-las na água é um fato promissor, lembrou Dr. Juneau. De acordo com o especialista, a natação pode ser ainda o melhor exercício de todos, pois apresenta benefícios como a baixa tensão de movimento e menor possibilidade de lesão.
Segundo a Fundação do Coração e Derrame, 85% dos canadenses não praticam os 150 minutos de atividades físicas por semana, conforme o recomendado. As pessoas fisicamente ativas podem reduzir o risco de ataques cardíacos em até 55%, além de reduzir as chances de desenvolver várias outros males, como o stress.

— Mesmo que se tenha dificuldade para se exercitar, há sempre soluções, como mostra esse estudo. Nunca é muito tarde ou muito difícil de fazer uma mudança no estilo de vida — Dr. Beth Abramson, porta-voz da Fundação do Coração e Derrame.


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Hábito de pular o café da manhã faz o cérebro buscar gordura


O cérebro fica ávido por alimentos calóricos quando se começa o dia em jejum, segundo uma nova pesquisa. Exames de imagem com 21 pessoas com peso normal mostraram que o hábito de pular o café da manhã fez com que elas comessem mais na hora do almoço.

Os pesquisadores do Imperial College London ficaram curiosos sobre o que acontecia no cérebro para alterar o tipo de comida escolhido, então mostraram a estas pessoas fotos de alimentos calóricos enquanto elas eram colocadas no aparelho de ressonância magnética. Em alguns dias, os voluntários não tomaram café da manhã antes do exame e, em outros, foram alimentados com uma refeição de 730 calorias no início do dia, uma hora e meia antes do exame.

Os resultados, apresentados na conferência Neurociência 2012, mostraram que o cérebro mudava a resposta às fotos de alimentos calóricos — mas não às dos alimentos magros — quando o café da manhã tinha sido pulado. A parte do cérebro envolvida no apelo à comida, o córtex orbitofrontal, ficava mais ativa quando o estômago estava vazio, segundo a pesquisa.

Quando o almoço era oferecido no fim dos exames, os voluntários comiam 20% mais calorias se tivessem começado o dia em jejum. os nutricionistas ouvidos acreditam que o café da manhã esteja relacionado à estabilização dos níveis de açúcar, que nos mantém “na linha”.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Nova pesquisa e eventos na semana do Combate e Prevenção da Osteoporose


Na semana em que é lembrado o Dia Mundial de Combate e Prevenção da Osteoporose (20 de outubro), a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso) divulga os dados de uma pesquisa preocupante: seis em cada 10 brasileiras acreditam que o consumo de apenas um copo de leite por dia pode prevenir a osteoporose.
De acordo com a associação, a quantidade equivale a um terço do mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

— A pesquisa traz uma contribuição importante para a sociedade, especialmente para nós especialistas. Um alerta de que é preciso ampliar e massificar informações sobre o papel da alimentação saudável para a saúde óssea e a prevenção da osteoporose — explica o ginecologista Bruno Muzzi, presidente da Abrasso.

Realizada pelo IBOPE, a pesquisa reuniu mais de 2 mil mulheres em todo o Brasil e indica que a prevenção da osteoporose ainda é incipiente no país. Mais de 60% das brasileiras não ingere as três porções de leite e derivados indicadas para prevenir a osteoporose. Segundo a Abrasso, a falta de preocupação com a doença pode favorecer o aumento no número de casos.

— É importante investirmos em campanhas de conscientização da doença e apresentarmos formas possíveis de obter os nutrientes necessários para a promoção da saúde óssea — diz Muzzi.
De acordo com a entidade, o mais preocupante são as afirmações de mulheres entre 16 a 44 anos sobre a prevenção. De acordo com o estudo, 60% têm a ideia errada de que tomar apenas um copo de leite por dia é suficiente para se manterem saudáveis e, consequentemente, prevenir a osteoporose. O problema também aparece nas mulheres com mais de 45 anos de idade que, mesmo conhecendo a doença, não sabem que a prevenção deve ser iniciada na infância. Para 70% delas, os cuidados devem começar somente na fase adulta, principalmente a partir dos 40 anos; 89% delas também não relacionam a menopausa como fator de risco associado à osteoporose. Outras 36% se incomodam muito pouco ou não se preocupam com o desenvolvimento da doença no futuro. Paralelamente aos hábitos alimentares inadequados, não há uma preocupação em relação à prática de atividade física, importante fator para promoção da saúde óssea em todas as fases da vida. Das entrevistadas, 72% se colocou na categoria sedentária.

Esses dados fortalecem a percepção dos especialistas de que a osteoporose, apesar de mais conhecida do grande público, é vista ainda como algo distante da população. Outro fator que pode contribuir para isso é a crença errada de que a osteoporose é uma doença que causa dores. Para 96% das entrevistadas, a visita ao médico só deve ser feita ao sentir dor .

— É uma percepção errada, pois se trata de uma doença silenciosa — garante Muzzi.
Mas não são só as mulheres que sofrem desse mal. De acordo com a Abrasso, mesmo em proporção bem menor, doença silenciosa atinge também os homens e é tão perigosa quanto a hipertensão. Atualmente, cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil tem osteoporose, sendo que a relação é de 10 mulheres com a doença para cada homem.
De acordo com o Muzzi, estima-se que a cada três segundos ocorra uma fratura em consequência da doença em algum lugar do planeta.

— Após os 50 anos de idade, uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens sofrerão pelo menos uma fratura no resto de suas vidas — alerta.
Para reforçar a importância da prevenção da osteoporose, algumas ações estão sendo programadas:

No Rio de Janeiro, o público pode participar de uma palestra realizada pelo endocrinologista Paulo Gustavo Lacativa. O encontro é gratuito e acontece nessa sexta-feira (19), às 14h, no auditório do CCBR, que fica na Rua Mena Barreto 33, em Botafogo. Tel: (21) 2527-7979. Na ocasião será distribuído gratuitamente um livreto da Federação de Pacientes de Osteoporose (Fenapco) com informações sobre a doença, conselhos para prevenção e dicas com várias receitas com alimentos a base de cálcio. O CCBR também oferece o exame gratuito de densitometria óssea para mulheres a partir dos 60 anos.

Em São Paulo, a edição 2012 da campanha nacional de conscientização popular “Seja Firme Forte - Osteoporose” distribui cartilhas informativas nos principais pontos da cidade.
Nesta sexta-feira (19): Das 13h às 16h, no Centro de Referência do Idoso da Zona Norte (Rua César Zama 1, Santana);

No Sábado (20): Das 9h às 12h, no Prédio Gazeta (avenida Paulista 900), e no Vão do Masp (Avenida Paulista 1.578); das 13h às 16h, no Metrô Ana Rosa (Avenida Conselheiro Rodrigues Alves com a Rua Domingos de Morais), no Metrô Paraíso (Rua Vergueiro com a Rua Correia Dias), e na Escola Paulista de Medicina (Rua Pedro de Toledo com a rua Napoleão de Barros);
No domingo (21): Das 9h às 12h, no Parque Trianon (Portão 4, em frente ao Masp, Avenida Paulista 1.578); das 13h às 16h, no Parque Villa Lobos (Avenida Prof. Fonseca Rodrigues 2001, em Pinheiros).

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Exercícios melhoram a memória de pacientes após AVC


Exercícios melhoram a memória, linguagem, pensamento e a tomada de decisões após um acidente vascular cerebral (AVC). É o que demonstra estudo de pesquisadores do Instituto de Reabilitação de Toronto.

Segundo o trabalho, apenas seis meses de atividades físicas podem melhorar diversos sentidos em até 50%. Durante teste realizado com 41 pessoas, pesquisadores descobriram também que a proporção de pacientes com comprometimento cognitivo leve caiu de 66% para 37% após o período de exercícios.

Os pacientes seguiram uma aeróbica adaptada e treinos de força durante cinco dias por semana, durante seis meses. Exercícios, basicamente, que imitavam a rotida diária normal, como caminhadas, levantamento de pesos e agachamentos.

— As pessoas com deficiências cognitivas após o AVC têm um risco de morte três vezes maior — declara Susan Marzolini, autora do estudo. — Se pudermos desenvolvê-las através de exercícios, poderão se tornar, também, padrão de atendimento para pessoas que passaram pelo problema.


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Pós- Graduação

Excelente oportunidade para Profissionais que queriam trabalhar com a 3ª Idade.
Lembrando que a população idosa só cresce no Brasil.



quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Exercício físico fortalece o músculo e protege as articulações contra dores

Veja como identificar dores de artrite, artrose, gota, tendinite e bursite. É importante procurar um médico caso a dor dure mais de 3 semanas. 

Sentir dor é um sinal de que algo está errado com o seu organismo. Saber identificar o tipo de dor nas articulações pode ajudar a descobrir a origem do problema, que pode ser artrite, artrose, gota, tendinite e bursite. Seja qual for a doença, é importante procurar um médico caso a dor dure mais de 3 semanas.

Para prevenir esses incômodos, o reumatologista Ricardo Fuller e a ortopedista Márcia Uchôa deram dicas importantes, como fortalecer os músculos que sustentam as articulações com atividades físicas, evitar posturas que sobrecarregam as articulações por um longo período e evitar também sobrecarga. Para aliviar as dores nas fases agudas, é recomendável o uso de gelo, que funciona como analgésico e pode bloquear o incômodo.

O reumatismo, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, não atinge apenas os idosos. Existem mais de 100 tipos de doenças reumáticas que podem surgir em todas as faixas de idade e podem atingir todas as estruturas ligadas às articulações, como os tendões, ligamentos, músculos, cápsulas e bursas.

Já a tendinite é uma inflamação no tendão e acontece geralmente por causa da sobrecarga nessa região. Ela acomete os ombros, os cotovelos, os punhos, o quadril, os joelhos e o tornozelo, mas não aumenta o volume dessas áreas, não aumenta a temperatura e não limita os movimentos. Outra inflamação pode ser causada pela bursite, mas na bursa, que fica entre o tendão e o osso. A dor, nesse caso, é pontual e a pessoa pode sentir pontadas e queimação. 

A artrite também é uma inflamação e costuma ocorrer nas duas mãos, nos dois pés, nos dois joelhos ou nos punhos. A dor da artrite é constante e pode causar algumas pontadas, deixando o local quente e limitando os movimentos. Caso a dor dure mais de três meses, pode prejudicar a articulação e levar a deformidades ou até mesmo a dificuldades para caminhar e realizar tarefas com as mãos, por exemplo.

A artrose, no entanto, é o desgaste das articulações que, uma vez degradadas, não se regeneram mais. A cartilagem pode ficar fina, seja por pressão, obesidade ou movimentos repetitivos e, com isso, diminui a capacidade de amortecimento de impactos pela articulação. 

Ela é mais comum nos joelhos, mãos e coluna. A dor é progressiva, piora com o movimento e melhora com o repouso. Para prevenir essa inflamação e preservar a articulação, é importante o fortalecimento muscular já que os músculos funcionam como uma espécie de proteção.

O tratamento é feito com a aplicação de ácido hialurônico na região prejudicada, para diminuir a inflamação e lubrificar a articulação. O efeito geralmente dura por volta de um mês, mas pode chegar a mais de dois anos.

Outro problema que pode atingir as articulações é a gota, provocada pelo excesso de ácido úrico no sangue. A dor é aguda, aparece de um dia para o outro, deixa o local vermelho, inchado e quente, lateja e queima e costuma durar de 3 a 7 dias, se não for tratada corretamente. O tratamento é feito com alimentação saudável e controle do ácido úrico.

Com o passar do tempo, se não tratada, a gota pode deformar as articulações e causar uma artrose secundária, limitando os movimentos. Ela é mais comum nos membros inferiores como pés, tornozelos e joelhos, mas se não tratada, pode acometer mãos e cotovelos.

Ao contrário do que muitos pacientes com gota fazem, não se deve tomar o remédio só quando a dor aparece. O controle da gota com medicamento é eterno e pacientes que fazem o tratamento correto dificilmente terão crises. Os médicos alertam também para o consumo de bebidas alcoólicas, que deve ser evitado porque aumenta a taxa de ácido úrico e pode contribuir para o desenvolvimento da doença.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Para se ter um corpo saudável é preciso formar bons hábitos por toda a vida, dizem especialistas

O envelhecimento é um processo inevitável e comum a todo ser vivo, e há quem tenha essa noção e cuide do seu corpo, zelando por ele como algo precioso e único. 

Há indivíduos que, realmente, parecem viver sob a máxima “meu corpo, minha casa”. Cuidam de si mesmos com todo o empenho, englobando aí itens como alimentação, atividade física, atenção à pele e aos cabelos e, claro, à saúde de uma maneira geral. Outros, porém, vivem como se seus corpos pudessem se virar por si mesmos, sem um carinho mais atento. E você, a que grupo pertence?

“Nem todas as pessoas se dão conta de que o corpo humano, admitamos ou não, é uma máquina muito frágil, limitada e temporária. Assim como um automóvel ou uma casa, quanto mais atendida em sua manutenção geral, mais durará”, salienta Lenilto Marques de Araújo Júnior, endocrinologista e cirurgião geral pela Santa Casa de São Paulo, professor de prática ortomolecular, diretor da Clínica de Saúde e Estética Espaço Dr. Lenilto, em Barueri, São Paulo.

Em outras palavras, o envelhecimento é um processo inevitável e comum a todo ser vivo, e há quem tenha essa noção e cuide do seu corpo, zelando por ele como algo precioso e único e, dessa forma, fazendo com que se conserve mais. “É o que chamamos, na medicina, de longevidade”, diz o médico, destacando que no outro extremo estão os que se esquecem e não se atentam para o fato. “E, quando se dão conta, já passaram pelo seu melhor tempo, colhendo pelo caminho enfermidades, baixa qualidade e, o pior, brevidade de vida.”

As consequências de quem não tem essa preocupação, ele diz, são extensas. É possível sofrer com envelhecimento da pele e dos órgãos – “o sujeito tem 40 anos, mas parece que já passou dos 50” –, artrose precoce (a famosa dor na juntas), entupimento de vasos (deflagrando infarto, derrames, embolias e tromboses) e doenças cardiovasculares, “que hoje são, sem dúvida, a primeira e grande causa de morte em adultos e idosos”.

Araújo Júnior enfatiza, ainda, que a pessoa terá menor aceitação nos ambientes social e corporativo. “Em uma empresa, havendo dois candidatos com a mesma capacidade intelectual e curricular, será escolhido o mais magro, cuidado e saudável. Os que não se tratam, têm sua autoimagem diminuída, colhendo com isso menor autoestima.”

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Ficar muito tempo parado na mesma posição pode causar dor nas costas

Deixar de se movimentar causa problemas, mesmo com a postura correta. Veja dicas para se posicionar em situações do dia a dia para evitar dores. 

O corpo humano não foi feito para ficar parado em uma mesma posição por muito tempo. Mesmo com a postura correta, a falta de movimentação faz com que os músculos entrem em fadiga e doam. Esse problema tem efeitos ainda piores em situações de postura incorreta e os dois casos podem provocar dor nas costas.

Sentir dor nas costas é um problema que atinge uma parcela muito grande da população. Além da falta de movimentação, a postura errada e os músculos enfraquecidos também são fatores que contribuem para esse incômodo. Por isso, a prevenção é simples: corrigir a postura, fortalecer os músculos e se movimentar alternando a posição, como recomendam o ortopedista Raphael Marcon e o fisioterapeuta Cássio Siqueira. 

As dores musculares mais comuns são provocadas por fatores mecânicos, como o esforço excessivo e o erro postural. Essas dores costumam durar até 8 semanas e ter começo, meio e fim.

Se a dor continuar por mais de 8 semanas, é preciso procurar um médico para investigar se há algum outro problema. Dores que duram mais de três meses são consideradas crônicas e podem ser causadas por alterações degenerativas da coluna, como osteoartrose e hérnia de disco.

Outra causa de dor é a deformidade em alguma das três curvaturas da coluna: a lordose cervical, a cifosetorácica e a lordose lombar. Quando a cifose é acentuada, pode causar um problema chamado hipercifose, comum em pessoas tímidas, altas e que usam muito o computador. Normalmente, essas pessoas jogam os ombros e a cabeça para a frente e têm dores no pescoço e ombros.

Já a escoliose, doença que altera a posição da coluna, está ligada a um fator genético e tem vários graus. Em casos mais leves, o uso do colete é indicado. Nos mais graves, é indicada a cirurgia. Porém, tem as alterações de posturas que também levam a coluna a ficar em formato de S, chamada de "escoliose postural". Esta deformidade é momentânea e pode ser corrigida apenas com realinhamento postural.

A região lombar é a que mais aguenta carga do corpo, portanto, a que mais sofre. Quando a curvatura dessa região e da cervical é acentuada, o problema se chama hiperlordose. O uso do salto alto, por exemplo, faz essa curvatura se acentuar. Outro problema é o escorregamento da vértebra, muito comum nos adolescentes.

Outro fator que pode causar dores na lombar é ficar sentado por muito tempo. Um estudo mostrou que a pessoa que fica sentada pressiona muito mais os discos invertebrais do que a pessoa que fica em pé, por exemplo. A pressão aumenta ainda mais quando a postura é incorreta.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Estilo de vida saudável adotado já na velhice também aumenta longevidade

Hábitos como praticar atividades de lazer e não fumar, mesmo se seguidos após os 75 anos de idade, elevam em até cinco anos a expectativa de vida. 

Um idoso que decide adotar uma vida mais saudável, mesmo já tendo passado pelos 75 anos de idade, também pode ter aumentada a sua expectativa de vida, sugere um novo estudo do Instituto Karolinska, na Suécia. Segundo a pesquisa, mudanças adotadas em uma idade avançada, como emagrecer, parar de fumar ou deixar de beber excessivamente, podem estender a vida de uma pessoa mais velha em até cinco anos.

Essas conclusões foram publicadas nesta semana no site do periódico British Medical Journal (BMJ). No artigo, os autores explicam que já é sabido que um estilo de vida não saudável pode contribuir para a mortalidade de pessoas idosas e que hábitos saudáveis adotados ao longo de toda a vida reduz esse risco. No entanto, eram incertos os efeitos desses hábitos adotados pela terceira idade sobre a longevidade de um indivíduo.

Essa pesquisa analisou, ao longo de 18 anos, a sobrevivência de 1.800 idosos maiores do que 75 anos com base em fatores modificáveis, como comportamento, atividades de lazer, estilo de vida, profissão e relacionamento social. Até o final do estudo, 92% dos participantes morreram e metade viveu mais do que 90 anos.

Sobrevivência — As pessoas com maior expectativa de vida foram mais propensas a ser do sexo feminino, a ter um maior nível de escolaridade, a seguir hábitos saudáveis, como praticar atividade física, seguir uma alimentação correta e não ter sobrepeso, a apresentar melhores relacionamentos sociais e a participar mais frequentemente de atividades de lazer do que os indivíduos que viveram por menos tempo.

Segundo o estudo, esses idosos com o menor risco de mortalidade viveram, em média, quatro anos (para mulheres) e cinco anos (para homens) a mais do que os participantes com maior risco de morrerem — ou seja, aqueles que fumavam, bebiam excessivamente, não praticavam atividades físicas ou de lazer e tinham um pobre relacionamento social. Essa maior expectativa de vida foi observada mesmo se o indivíduo tinha mais do que 85 anos e apresentava alguma doença crônica.

A pesquisa também mostrou que, em média, os fumantes morreram um ano mais cedo do que o restante dos indivíduos — tanto aqueles que nunca fumaram quanto os que deixaram o cigarro após os 40 anos de idade. Isso sugere, segundo os autores, que parar de fumar na vida adulta reduz os efeitos do tabagismo sobre a mortalidade. “Nossos resultados mostram que estimular comportamentos de vida favoráveis, mesmo em idades avançadas, pode aumentar a expectativa de vida, provavelmente por redução da morbidade", concluem os autores.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Atividades na meia-idade diminuem riscos de doenças crônicas no futuro


Praticar atividades aeróbicas como caminhar e correr durante a meia-idade não só ajuda a prolongar a expectativa de vida, mas também aumenta as chances de envelhecimento saudável, livre de doenças crônicas no futuro, conclui estudo do Instituto Cooper. Por décadas, pesquisas mostraram que um alto nível de exercício cardiorrespiratório diminui o risco de morte, mas não se sabia até que ponto poderiam ter influência com o passar do tempo.

— Descobrimos que estar em forma não é apenas uma maneira de adiar o inevitável, mas também um método para reduzir o aparecimento da doença crônica nos últimos anos de vida — diz Jarrett Berry, autor do estudo.

Os pesquisadores examinaram os dados de 18.670 pacientes, homens e mulheres, do Estudo Longitudinal do Centro Aeróbico do Instituto Cooper, banco de dados com mais de 250 mil registros médicos mantidos durante um período de 40 anos. Análises mostraram que, quando pacientes aumentaram as atividades físicas em 20% na meia-idade, conseguiram diminuir as chances de desenvolver uma doença crônica, como insuficiência cardíaca, mal de Alzheimer e câncer de cólon.

 Os efeitos foram iguais em homens e mulheres.

— O estudo demonstra que as atitudes tomadas em determinado momento da vida podem ter efeitos mais tarde — explica Benjamin Willis, coautor da pesquisa.


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Não fazer exercício pode reduzir em até 10 anos a expectativa de vida.


O exercício regular pode aumentar em até 10 anos a expectativa de vida e reduzir em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares, segundo especialistas do Simpósio sobre Balanço Energético da Série Científica Latino Americana.

— O controle inadequado do balanço energético é provavelmente a principal causa de obesidade que afeta a América Latina — disse o Dr. Fernando Lavalle, presidente do Comitê Científico responsável pela organização do simpósio.

Durante o encontro, o especialista em Medicina Interna da Universidade de Rosário, na Colômbia, John Duperly, apresentou pesquisas sobre os benefícios da atividade física e mencionou que fazer uma hora diária de exercícios ativa cerca de 800 genes, que contribuem, por exemplo, para reduzir em até 50% o desenvolvimento de doenças fatais. Segundo ele, não há no mercado uma droga que substitua a prática de exercícios.

Ele explicou que cinco intervenções no estilo de vida podem reduzir o risco de até 90% de desenvolver Diabetes tipo 2. Essas mudanças são: não fumar, ter um consumo moderado de álcool, comer cinco porções de frutas e vegetais, fazer pelo menos 150 minutos de exercícios físicos por semana, equivalente a meia hora por dia, e ter um peso adequado.

— Compreender o comportamento humano e mudá-lo é o maior desafio do balanço energético — disse Duperly.

Já o pesquisador Eric Ravussin, diretor do Centro Biomédico Pennington de Pesquisa em Nutrição da Universidade da Louisiana, disse que um dos fatores determinantes para o ganho de peso da população é o aumento do consumo de gordura, que têm um maior impacto no desequilíbrio de energia e é mais nociva do que os carboidratos e açúcares.

O especialista explicou que o metabolismo do corpo humano funciona de forma diferente para carboidratos e gorduras. Enquanto que os primeiros vão para o fígado e servem para proporcionar energia ao músculo esquelético, as gorduras servem para aumentar o tecido adiposo. No entanto, segundo ele, é preciso mais estudos que tentem explicar o desequilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto energético:
— No meio ambiente há muitos gatilhos que podem disparar a obesidade e ainda há muitas coisas por saber.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Misturar álcool com energético pode causar problemas cardíacos


Misturar álcool com bebidas do tipo energético pode causar palpitações cardíacas e distúrbios do sono. É o que diz pesquisa realizada pela Universidade da Tasmânia, na Austrália, e publicada pelo jornal Daily Mail.

Segundo o estudo, realizado com 400 homens e mulheres entre 18 e 35 anos, os que consomem a mistura têm seis vezes mais chances de sentir o coração acelerado do que os que ingerem apenas a bebida alcoólica. Apresentam também quatro vezes mais problemas para dormir, assim como tremores, irritabilidade e momentos de exaustão.

O que provoca os sintomas é a cafeína, já que as bebidas do tipo energético contêm aproximadamente 80mg da mesma. É o equivalente a uma xícara de café instantâneo.

A pesquisa, porém, também mostra que as pessoas que consomem as duas bebidas juntas tendem a abusar menos do álcool. Os autores do estudo admitem, no entanto, que o assunto deve ser estudado ainda mais. Lembram que investigações anteriores já provaram a associação entre energéticos e problemas cardíacos por aumentar a pressão arterial. A conclusão, portanto, é que os amantes da bebida devem estar alertas quanto à dose de consumo.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Doze (boas) razões para se exercitar.


Todos sabem que exercícios fazem bem para a saúde, mas poucos se aprofundaram para descobrir como eles melhoram a qualidade de vida. Especialistas chegam a afirmar que ginástica a “melhor coisa que você pode fazer pela sua saúde”. Confira os motivos!

1. Com exercícios de 30 minutos por dia, é possível diminuir em 50% o chances de ficar resfriado. Segundo a revista “American Journal of Medicine”, isto ocorre porque a ginástica gera o aumento da circulação de glóbulos brancos no corpo, que combatem os agentes prejudiciais invasores.

2. Há 58% menos riscos de se desenvolver diabetes tipo 2. Este estudo foi coordenado por 27 institutos de saúde dos Estados Unidos e envolveu 3.234 pessoas que têm uma tolerância à glicose comprometida, condição que geralmente precede a diabetes.

3. Aumentar a quantidade de queima calórica durante o dia melhora a qualidade do sono. “Seu corpo desliga mais rápido se você tiver se exercitado porque ele precisa do sono para reparar o treino (é assim que você fica mais forte) e reabastecer a sua energia”, afirma diz Mark Stibich, consultor de pesquisa em saúde na Universidade de Colúmbia.

4. O exercício físico pode ajudar às mulheres a atingir a satisfação sexual. A pesquisa da Universidade de Indiana se baseou no movimento dos músculos da base abdominal, que ao serem submetidos a treinamento físico, poderiam levar as mulheres ao orgasmo induzido ou EIO (em inglês “exercise-induced orgasms”).

5. Se exercitar três vezes por semana tem o mesmo efeito que medicamentos prescritos contra a depressão média e moderada. Pesquisadores alemãs explicam que atletas experienciam a liberação de endorfina no cérebro, hormônio associado ao prazer.

6. É bom para a memória e para a concentração. Estudo da Universidade de Chicago mostra que estudantes que caminhavam ou corriam por 30 minutos antes de realizar qualquer atividade que pedisse trabalho da memória, tiveram melhores resultados.

7. Trabalhadores que se exercitam regularmente ganham 9% a mais do que a média. O periódico “Journal of Labor Research“ explica que exercício melhora a função cerebral, os níveis de energia e o humor, por isso os empregados podem se tornar mais valiosos.

8. As chances de câncer de mama se reduzem em 30%. A pesquisa foi divulgada pelo periódico “Cancer”, dos Estados Unidos, e investigou mais de três mil mulheres.

9. O risco de doenças coronarianas diminuem em 14% com sessões de apenas 30 minutos. O trabalho é um esforço conjunto de várias instituições norte-americanas, entre elas, o Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM, em inglês), um dos mais renomados no assunto.

10. O perigo de morte prematura fica 19% menor com apenas 30 minutos de atividades leves ou moderadas, como andar ou correr, durante cinco vezes na semana. O estudo é da Universidade de Cambridge com outros institutos.

11. Aumento em 2% do hipocampo, região do cérebro considerada a principal sede da memória. Segundo a pesquisa da Universidade de Pittsburgh, há, inclusive, a diminuição do risco de se desenvolver a doença de Alzheimer.

12. Diminui de 4 a 9 mmHg a pressão sanguínea, segundo a Associação Americana do Coração. Este é a mesma média de redução da pressão provocadas pela prescrição de antidepressivos.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Mitos e verdades sobre o colesterol


Cardiologista responde antigas questões sobre o problema e desmistifica antigas crenças populares em relação ao assunto:

Vamos  lembrar dos mitos e verdades sobre o assunto. Antônio Carlos Till, cardiologista e diretor da clínica Vita Check-Up Center ajuda a esclarecer antigas dúvidas dos leitores.

O colesterol alto pode ser combatido só com medicamentos? Mito.

- As duas melhores maneiras de equilibrar a dose de colesterol no organismo são a atividade física e a boa alimentação. Os medicamentos só entram na equação quando estes recursos não funcionam.

O colesterol alto é hereditário? Verdade.

- Isso não quer dizer, porém, que a pessoa com histórico do problema na família vá necessariamente apresentar este caso. O que existe é uma tendência maior no metabolismo do organismo a desenvolver a situação.

Uma pessoa obesa necessariamente tem um nível de colesterol alto? Mito.

-Na maioria dos casos é verdade, mas não é uma regra. Há pessoas obesas que comem mal e são sedentárias e que, mesmo assim, não apresentam indícios de colesterol alto.

Fazer exercícios físicos é a melhor maneira de combater o mau colesterol? Em parte.

- Sem dúvidas é a maneia mais eficaz de equilibrar o colesterol no organismo. Sem uma alimentação adequada, porém, a medida não vai ser totalmente eficaz.

Uma boa alimentação basta para o controle? Mito.

- A resposta está relacionada à pergunta anterior. Não adianta apenas ter uma boa dieta e não praticar exercícios físicos.

Álcool em pequenas doses ajuda? Verdade.

-Uma taça de vinho por dia pode aumentar o colesterol bom e diminuir a coagulação do sangue.

Crianças de até 12 anos podem ter LDL alto? Verdade.

-O ideal é que o primeiro exame de avaliação seja realizado logo aos 12 anos. Se for identificado algo anormal como a obesidade, porém, a partir dos 3 anos já é necessário um acompanhamento para evitar maiores problemas no futuro.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O lado malvado dos exercícios do bem


A trilha dos anos 80 marcava a aeróbica à la Jane Fonda. Nas décadas seguintes as barras esculpiram músculos e, depois, a qualidade de vida norteou práticas zen, como ioga e pilates. Atravessando modismos e descobertas do fitness, as academias têm um novo filão: o treinamento funcional. Seus entusiastas chegam a defini-lo como a ginástica do futuro. Mas recente posicionamento do Colégio Americano de Medicina do Esporte afirma haver poucos estudos para avaliar seus benefícios em adultos jovens. Além disso, especialistas alertam para algumas distorções do objetivo e da forma de execução dos movimentos, o que pode trazer uma série de prejuízos ao corpo.

No treinamento funcional, as máquinas de musculação dão espaço a bolas, elásticos, trampolins, halteres e o chamado bosu, uma espécie de bola cortada ao meio. Movimentos mais livres, com sustentação e equilíbrio do corpo no chão ou em objetos instáveis — como a bola ou o bosu — estão entre seus princípios. Boa parte deles, no entanto, não é novidade e alguns até chegaram a ser banidos das academias na década de 90, como o agachamento a fundo.

— Chegou-se à conclusão de que o agachamento até o calcanhar é arriscado porque aumenta a pressão nos joelhos, que já são frágeis — afirmou o professor de educação física e coordenador da assessoria esportiva Equipe Filhos do Vento, Ricardo Sartorato. — O treinamento funcional trouxe velhos fantasmas com uma nova roupagem.

método deve ser complementar

O professor de educação física Marcelo Cabral diz que exercícios funcionais são utilizados, de forma complementar, nas séries das academias. Mas ele desconfia do resultado da prática destes movimentos num método de treinamento isolado.

— O que era complementar está sendo o todo, o que é complicado — afirma.

Os estudos publicados sobre o tema apontam benefícios em casos específicos. A Associação Americana de Terapia Física informou, em 2010, o resultado positivo na recuperação de lesões do joelho. Outro, no periódico “Bristish Journal of Sports Medicine”, recomenda os exercícios para a prevenção de contusões em adolescentes esportistas.

A ideia principal dos funcionais é ajudar o corpo a enfrentar o envelhecimento, com exercícios que reativem as funções básicas, como andar, subir escada e agachar-se. Além disso, o livro “Functional training for sports”, de 2003, sem tradução para o português e um dos mais famosos sobre o assunto, diz ser um programa mais completo de movimentos e a mais eficiente forma de treinamento.

— Isso é mito. A ideia é bastante sedutora e até parece coerente, mas assim dá a impressão de que outros métodos não trabalham todo o corpo — critica Cabral. — Não há problema nenhum neste tipo de treinamento, desde que seja preservada a segurança. Frequentemente, com a intenção de simular movimentos do cotidiano, são vistos exercícios com amplitudes e posições potencialmente perigosas. Isto é injustificável porque expõe a pessoa ao risco e, pior, sem a certeza de bons resultados.

É preciso ter força, equilíbrio e coordenação

Ainda segundo Cabral, diversos exercícios comumente utilizados no treinamento funcional são úteis quando a pessoa tem um déficit funcional, como, por exemplo, em idosos que já apresentam dificuldade em movimentos do cotidiano ou nos que sofreram lesões articulares e que precisam recuperar a coordenação dos músculos.

Nas academias, o treinamento começou a ser feito no início dos anos 2000 com indivíduos que se recuperavam de contusões, mas rapidamente foi adotado pelos fãs de musculação.

— Este tipo de treinamento trabalha o corpo em superfícies instáveis e deve usar cargas mais baixas. Mas o que acontece é que o modismo leva praticantes a não pensar nos aspectos funcionais. Eles se preocupam com o ganho de massa, com a estética, que precisa de intensidade de carga. Isto é prejudicial ao corpo — explica Ricardo Sartorato.

As séries de funcionais das academias também demandam força, equilíbrio e coordenação motora do praticante. Os iniciantes em atividade física não têm estas habilidades muito desenvolvidas, o que pode levar à prática dos exercícios de forma errada. O resultado é o efeito reverso: eles acabam provocando lesões nas lombares e nos joelhos.

— O que o aluno não vê é que as contusões acontecem por prática repetitiva, demorando às vezes meses ou anos para ocorrer, o que enfraquece a percepção da relação de causa-efeito. Por isso, é difícil convencer alguns alunos a abandonar movimentos perigosos que veem em revistas e programas de TV — alerta Ricardo Sartorato.


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Exercício físico no inverno queima até 30% mais calorias


O friozinho do inverno é um convite para ficar mais tempo na cama e, mais ainda, bem longe da academia. Mas poucos sabem que esta época é a melhor do ano para praticar atividades físicas. Fazer exercício no frio pode aumentar em até 30% a queima de calorias. É o que garante o pesquisador Luis Carlos Oliveira, do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), órgão ligado à Secretaria estadual de Saúde de São Paulo. Segundo o especialista, o clima mais ameno leva o corpo a precisar queimar mais calorias para manter-se aquecido.

— Além de ser saudável e apresentar menos riscos à saúde, as atividades tornam o coração menos vulnerável a doenças crônicas não transmissíveis, responsáveis por cerca de 300 mil de óbitos no país — defende Oliveira.

Outra consequência é o aumento do apetite. Quanto maior a sensação de frio, maior a fome. Isso ocorre porque, para manter a temperatura básica do organismo, o metabolismo precisará acelerar o seu funcionamento, o que pode ser até cinco vezes o normal.

Ainda de acordo com o pesquisador, no inverno, as pessoas ingerem um número maior de alimentos com grande quantidade de gordura, como chocolate quente, feijoada, sopa; por isso, segundo ele, é importante praticar os exercícios, lembrando sempre da importância do alongamento antes das atividades, que podem evitar lesões musculares mais graves.

— Mas não podemos generalizar, pois os resultados dependem da quantidade e da intensidade do exercício, e principalmente de uma alimentação adequada —completa Oliveira.

Ele lista alguns cuidados necessários antes de fazer exercícios com as baixas temperaturas:

· Mesmo com o clima frio, o ideal é usar roupas leves, como calça e casaco de moletom. Abafar o corpo com muita roupa faz eliminar sais minerais em excesso, o que não é saudável;

· O corpo em repouso leva mais tempo para atingir a temperatura ideal para a atividade física, por isso é importante aquecer e alongar;

· Hidratação antes, durante e depois do exercício é essencial, pois, assim como no verão, o corpo perde líquido através da transpiração.